
Parece que temos uma daquelas reviravoltas dignas de novela das nove na política internacional. Lula, com aquela sagacidade que só os veteranos de Brasília possuem, resolveu abrir o jogo sobre algo que muita gente só cochichava pelos corredores do poder.
O presidente brasileiro - vejam só - confessou publicamente que existe uma "química" especial entre ele e o Papa Francisco. E não foi qualquer declaração, não. Foi daquelas que fazem os analistas políticos coçarem a barba pensativos.
Uma estratégia calculada ao milímetro
Quem conhece o jeito lulista de fazer política sabe: nada é por acaso. Absolutamente nada. Quando o homem solta uma dessas, pode ter certeza que há um plano por trás. E que plano!
O timing foi simplesmente perfeito. Numa conjuntura internacional mais conturbada que rodoviária em véspera de feriado, Lula escolhe justamente agora para fortalecer publicamente os laços com o Vaticano. Coincidência? Duvido muito.
Os interesses por trás do afeto
Vamos combinar uma coisa: na diplomacia, como no amor, nem tudo é o que parece. Essa "química" que Lula tanto enfatiza serve a propósitos bem concretos, diga-se de passagem.
- Posiciona o Brasil como ponte entre mundos aparentemente distantes
- Fortalecimento da imagem do país no cenário global - e como!
- Criação de canais alternativos de diálogo internacional
- E claro, não podemos esquecer o capital político interno
Não é pouca coisa, não. É daquelas jogadas que os mestres do xadrez político adoram.
O que realmente significa essa "química"?
Bom, vamos com calma. Química entre líderes não é algo que se mede em laboratório, obviamente. Mas na prática... ah, na prática faz toda a diferença!
Significa conversas mais francas, portas que se abrem com menos burocracia, entendimentos que fluem naturalmente. É como quando você encontra aquela pessoa com quem a conversa simplesmente flui - só que em escala geopolítica.
E convenhamos: tendo o Vaticano como intermediário em tantas questões espinhosas pelo mundo, essa proximidade pode render frutos suculentos para a política externa brasileira.
As repercussões que ninguém está falando
O que mais me intriga nisso tudo são os desdobramentos silenciosos. Aqueles que não aparecem nos telejornais, mas que os especialistas observam com lupa.
- Como outros países vão reagir a essa aproximação?
- Que portas isso pode abrir - ou fechar - nas relações bilaterais?
- Até que ponto essa "química" se traduz em ações concretas?
São perguntas que valem milhões, e as respostas... bem, essas só o tempo dirá.
No fim das contas, o que Lula fez foi muito mais que uma simples declaração de simpatia. Foi um movimento calculado, desses que mostram por que ele permanece um dos políticos mais astutos do cenário nacional. E internacional, por que não?
Resta saber se a química vai gerar apenas faíscas ou se realmente produzirá as reações que o Planalto espera. Isso, meus caros, é que vai ser interessante de acompanhar.