Parece que a crise nos Correios está longe de ser resolvida — e agora ganha contornos dramáticos no Congresso. A oposição está com a faca e o queijo na mão, preparando o que promete ser um verdadeiro terremoro político.
O estopim? Um rombo de R$ 2,7 bilhões que apareceu do nada — ou melhor, que ficou escondido durante anos — nos balanços da estatal. E adivinhem quem vai ter que encarar a fúria dos parlamentares? Nada mais, nada menos que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O silêncio que fala mais alto
O que mais está deixando todo mundo com os cabelos em pé é o timing suspeitíssimo dessa descoberta. A controladoria interna dos Correios — aquela que deveria evitar justamente esse tipo de surpresa desagradável — só foi perceber o buraco agora, em 2024. Conveniente, não?
E olha que a história tem mais camadas que uma cebola. O próprio Tribunal de Contas da União (TCU) já havia alertado sobre problemas graves na gestão da empresa. Mas parece que ninguém ligou — ou pior, alguém fez vista grossa.
A culpa é do governo anterior?
Aqui a coisa fica ainda mais espinhosa. A atual gestão dos Correios joga a batata quente para o colo da administração anterior, do ex-ministro Paulo Guedes. Dizem que o rombo foi herdado — mas será mesmo?
Os oposicionistas não estão comprando essa versão. Eles querem respostas concretas, não acusações convenientes. Afinal, estamos falando de dinheiro público — muito dinheiro público.
O que realmente está em jogo
Além dos R$ 2,7 bilhões que evaporaram, há algo mais importante em risco: a credibilidade do próprio governo. Como confiar em quem não consegue — ou não quer — explicar sumiços bilionários?
A convocação de Haddad não é mera formalidade. É um movimento político calculado, que pode abrir as portas para uma CPI que ninguém no Planalto quer ver acontecer.
E tem mais: a oposição está de olho nas nomeações políticas dentro dos Correios. Será que alguém estava dormindo no ponto? Ou pior, será que alguém sabia e se calou?
O que esperar dos próximos capítulos
Uma coisa é certa: Haddad vai ter que se preparar para um verdadeiro banho-maria na Câmara. Os deputados vão querer saber cada centavo desse rombo — e por que diabos ninguém percebeu antes.
Enquanto isso, os trabalhadores dos Correios seguirem na labuta diária, tentando manter a dignidade de um serviço essencial para o país. Eles, sim, sabem o que é trabalhar de verdade — diferente de alguns gestores que parecem mais preocupados em salvar a própria pele.
O Brasil merece respostas. E pelo visto, vai ter que esperar sentado — como sempre.
