Que o Ceará anda fervilhando de ideias frescas, isso todo mundo já sabia. Mas o que rolou no último hackathon organizado pelo Sebrae simplesmente surpreendeu até os mais céticos. E olha que eu já vi muita coisa nessa vida de acompanhamento tecnológico.
O presidente da Aprece, aquele mesmo órgão que muita gente nem imagina o que faz, saiu de lá impressionado. E não foi pouco. "A gente chega esperando o básico e encontra soluções que parecem saídas de filmes de ficção científica", confessou ele, ainda meio atordoado pela qualidade do que viu.
O pulo do gato na gestão pública
O que mais chamou atenção, segundo ele, foi como os participantes conseguiram enxergar problemas antigos com olhos completamente novos. Não era só sobre tecnologia pela tecnologia — era sobre pessoas. Sobre como tornar serviços públicos menos burocráticos e mais humanos.
Imagine só: soluções que podem reduzir filas, desburocratizar processos e, quem diria, até fazer a população gostar mais de lidar com o governo. Parece sonho? Pois é exatamente isso que estava sendo construído ali.
Uma nova geração de solucionadores
O mais interessante? A maioria dos participantes eram jovens que, convenhamos, normalmente fogem do serviço público como o diabo foge da cruz. Mas ali estavam eles, mostrando que quando se dá espaço para a criatividade, até a máquina pública pode se tornar palco de revoluções.
E não pense que eram apenas ideias bonitas no papel. Muitas das soluções apresentadas tinham potencial real de implementação. Algumas, inclusive, já estão sendo analisadas para possíveis parcerias. Quem diria, né?
O segredo está na colaboração
O que ficou claro para todo mundo que acompanhou o evento foi uma coisa simples, mas fundamental: quando você junta mentes diversas em torno de um objetivo comum, a mágica acontece. E não estou falando só de tecnologia — estou falando de empatia, de entender o próximo, de querer fazer a diferença na vida das pessoas.
O presidente da Aprece deixou escapar algo que diz muito: "É como se tivéssemos redescoberto a vocação do serviço público". E cá entre nós, numa época em que só se fala em desmonte e crise, ouvir isso até que dá um quentinho no coração.
O futuro, pelo visto, pode ser mais brilhante do que imaginamos — desde que a gente dê espaço para essas novas vozes. E o Ceará, parece, está liderando esse caminho.
