
Parece que a casa caiu para aquela união toda bonita que a gente vinha vendo nos últimos tempos. A tal frente de governadores de oposição — que prometia balançar as estruturas do Planalto — está dando claros sinais de esgotamento. E o motivo? Bem, é complicado, mas tudo gira em torno da grande incógnita chamada Jair Bolsonaro.
O que era pra ser um bloco coeso, uma força unida contra o governo federal, hoje mais parece um quebra-cabeça com peças faltando. Cada um puxando a sardinha pro seu lado, sabe como é? A falta de uma liderança clara — e digo, uma que realmente una — está criando fissuras que podem ser fatais.
O que está por trás da crise?
Olha, não é segredo pra ninguém que política é como futebol: quando o time vai mal, os jogadores começam a se estranhar. E com Bolsonaro ainda naquele limbo jurídico — sem poder se candidatar, sem poder comandar — a coisa ficou feia. Os governadores estão literalmente perdidos, sem saber em quem apostar suas fichas.
É como se tivessem construído um castelo na areia e a maré começou a subir. Alguns já estão correndo para salvar o que podem, outros fingem que não é com eles. A verdade é que ninguém quer ficar segurando a bandeira de um navio que pode estar afundando.
Os sinais não mentem
- Reuniões que eram frequentes agora são raras — e quando acontecem, mais parecem um velório
- Declarações públicas que antes eram uníssonas agora soam dissonantes
- Projetos em conjunto? Esquece. Cada um cuidando do seu quintal
- Aquele ânimo todo de "vamos mudar o Brasil" deu lugar a um silêncio constrangedor
E o pior — ou melhor, dependendo de que lado você está — é que isso não é coincidência. É sintoma de algo mais profundo: a falta de um plano B. Bolsonaro era o centro, o eixo, a peça principal. Sem ele, ficou aquele vazio que ninguém sabe como preencher.
E agora, José?
Pois é, a pergunta que não quer calar. O futuro dessa aliança está mais incerto do que previsão do tempo. Alguns especialistas — esses que adoram um palpite — já falam em realinhamentos, em novas lideranças surgindo. Mas a realidade é nua e crua: sem uma figura capaz de unir tantos egos, o negócio tende a definhar.
É triste, ou não, ver como algo que parecia tão promissor pode se desfazer tão rápido. Mas assim é a política brasileira — um dia está, no outro já era. E os governadores? Bem, eles estão aprendendo da pior maneira que em time que está perdendo, nem sempre se muda o goleiro.
Resta saber se conseguirão se reinventar ou se essa frente vai entrar para a história como mais uma daquelas ideias que não vingaram. O tempo — esse juiz implacável — dirá.