Ex-diretora do MJ revela pedido de estudo sobre regiões com alta votação em Lula, mas nega influência na PRF
Ex-diretora do MJ fala sobre estudo de áreas com votação em Lula

Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de suspense político, a ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça jogou luz sobre um capítulo nebuloso da última eleição. Em depoimento que deixou até os mais experientes de queixo caído, ela confirmou que, sim, houve um pedido formal para mapear regiões com votação expressiva em Lula.

Mas calma lá! Antes que saiam teorias da conspiração por aí, ela foi categórica: "Isso não tinha nada a ver com a PRF". A fala veio como um balde de água fria nos que esperavam um escândalo.

O que realmente aconteceu?

Segundo a ex-diretora - que prefere não ser chamada de "vazadora de segredos" - o estudo era rotineiro. "Quando se fala em inteligência, as pessoas já imaginam esquemas mirabolantes", disse, com um sorriso que misturava cansaço e ironia. "Mas às vezes um relatório é só um relatório."

Detalhes curiosos emergiram:

  • O mapeamento focava em padrões históricos, não em ações futuras
  • Nenhum nome específico da PRF constava nos documentos
  • O trabalho foi encomendado meses antes do pleito

Para quem acompanha o noticiário político, a revelação tem gosto de "déjà vu". Lembram daquela história dos "pontos de estrangulamento" nas estradas? Pois é, a ex-diretora garantiu que uma coisa não tem relação com a outra. "Comparar isso com suposta interferência eleitoral é como confundir previsão do tempo com controle climático", disparou.

E agora?

Enquanto uns veem tempestade em copo d'água, outros juram que há fumaça - e onde há fumaça... Bem, você conhece o ditado. O certo é que o depoimento acendeu debates que prometem render ainda. Especialistas ouvidos (aqueles que não fogem de câmeras) divergem:

"Rotina administrativa" versus "Pedaço de quebra-cabeça preocupante". Quem tem razão? Só o tempo - e talvez mais alguns depoimentos - dirá.

Uma coisa é certa: em ano eleitoral, até relatório técnico vira peça de xadrez político. E nesse jogo, como bem sabemos, as peças às vezes se movem sozinhas.