
Eis que a coisa esquenta no Congresso! A tão falada CPI do INSS finalmente saiu do papel — e já começa com uma reviravolta digna de roteiro de filme. Desta vez, quem segura as rédeas da investigação é a oposição. Sim, você leu direito.
Nesta semana, os parlamentares devem mergulhar de cabeça na discussão dos primeiros requerimentos. E olha, não vai ser conversa fiada: a convocação do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi já está na mira. Alguém aí surpreso?
O jogo político por trás da CPI
Pois é. A comissão, aprovada no início do mês pelo Senado, promete cutucar feridas antigas — e algumas nem tão antigas assim. A ideia é investigar, com lupa e paciência de ourives, supostas irregularidades na gestão do Instituto Nacional do Seguro Social. E não, não vai ser rápido.
Os senadores oppositionistas, agora no comando, já deixaram claro que não pretendem fazer corpo mole. A expectativa é que os trabalhos se estendam por, pelo menos, 120 dias. Quatro meses! Tempo suficiente para muita coisa vir à tona.
Por que Carlos Lupi?
Bom, o ex-ministro não é nome novo em polêmicas envolvendo a Previdência. Seu nome sempre surge quando o assunto é instabilidade na gestão pública — e desta vez não será diferente. A comissão quer ouvi-lo, e tudo indica que a convocação sairá ainda nos primeiros capítulos dessa novela.
Não é pessoal, é institucional — ou pelo menos é o que dizem. Mas convenhamos: quando um ex-ministro é chamado a depor em CPI, a coisa está quente.
Além dele, outros nomes podem ser puxados para o centro do debate. A oposição sinalizou que pretende esmiuçar a atuação de gestores anteriores e a implementação de programas controversos. Sabe aquele projeto que todo mundo falou na época mas depois ficou esquecido? Pois é, pode voltar à tona.
E agora, o que esperar?
Os próximos dias serão cruciais. A definição dos requerimentos vai ditar o ritmo e o escopo das investigações. Se a oposição mantiver o pulso firme, é bem possível que testemunhas-chave sejam chamadas e documentos sigilosos venham a público.
O plenário do Senado já aprovou a criação da CPI no dia 6 de agosto, com 42 votos favoráveis. Agora, é hora de botar a mão na massa — ou nos papéis, mais precisamente.
Restou alguma dúvida de que essa CPI vai dar o que falar? A gente duvida. Fique de olho: a partir desta semana, o burburinho em Brasília promete ser grande.