O jogo político está esquentando — e como! Carlos Bolsonaro, aquele vereador carioca que herdou do pai não só o sobrenome, mas também a lábia afiada, está dando sinais que deixam o meio político de cabelo em pé. Parece que ele e a deputada Carol de Toni estão costurando uma daquelas parcerias que podem virar o jogo no Senado.
Não é brincadeira não. O rapaz, que já mostrou ter jogo de cintura na Câmara Municipal do Rio, agora mira um salto maior. E olha que interessante: ele mesmo deixou escapar essa possibilidade durante uma live nas redes sociais. "Temos grandes nomes que podem compor conosco", soltou, com aquela cara de poucos amigos que conhecemos bem.
Uma jogada de mestre — ou pura ousadia?
Carol de Toni, por sua vez, não é nenhuma novata nesse xadrez político. A deputada federal tem construído uma trajetória sólida e, vamos combinar, uma aliança com os Bolsonaro não seria exactly um tiro no escuro. Ela já demonstrou sintonia com o clã em várias ocasiões, então a coisa não chega a ser surpresa completa.
O que me pega é o timing. 2026 está logo ali na esquina, e essas movimentações começam a ganhar contornos mais nítidos. É como aquele período pré-carnaval, quando os blocos já estão ensaiando mas ninguém assume oficialmente.
Os bastidores que você não vê
Fontes próximas ao núcleo duro do bolsonarismo contam que a estratégia é clara: ocupar espaços. Enquanto o pai, Jair Bolsonaro, mantém seu protagonismo nacional, os filhos vão tecendo sua própria teia de influência. E Carlos parece ter aptidão natural para isso.
Mas calma lá que a estrada é longa. O eleitorado brasileiro anda mais desconfiado que gato em telhado molhado. E uma chapa puramente familiar pode soar — como direi? — um tanto quanto previsível.
- Vantagem: o nome Bolsonaro ainda mobiliza milhões
- Desafio: convencer que não é apenas nepotismo disfarçado
- Wildcard: o humor do eleitor em 2026 é uma incógnita total
O que me dizem os especialistas? Bem, uns acham genial, outros temem um tiro pela culatra. Política no Brasil virou terra de ninguém — o que funciona hoje pode fracassar amanhã.
E o povo, o que acha?
Nas redes sociais, a reação é daquelas que dividem águas. Tem os que juram de pés juntos que votariam na dobradinha sem pensar duas vezes. Outros torcem o nariz, lembrando que política familiar nem sempre deu certo por essas bandas.
Particularmente, acho curioso como certas dinastias políticas insistem em se perpetuar. Não que seja novidade no Brasil, mas nos últimos anos a coisa ficou ainda mais explícita. Quase um reality show familiar com consequências reais.
Resta saber: será que o eleitor vai comprar essa ideia? 2026 promete — e como! Enquanto isso, Carlos e Carol vão medindo temperaturas, calculando riscos e, quem sabe, ensaiando seus discursos.
Uma coisa é certa: o tabuleiro político brasileiro nunca foi tão interessante — e imprevisível.
