
O clima político esquenta e Ronaldo Caiado, não é de ficar calado quando o assunto é o futuro do país. Em entrevista recente, o governador goiano soltou o verbo sobre especulações que circulam nos bastidores do poder.
"Tem gente achando que pode tratar a federação como se fosse moeda de troca", disparou Caiado, com aquela franqueza típica de quem conhece os meandros de Brasília. "Isso é um equívoco gravíssimo."
O Jogo Político nas Entrelinhas
O que está em jogo aqui? Bem, a conversa rola solta sobre possíveis acordos para a vice-presidência na próxima eleição. Só que Caiado não engole essa história de usar a estrutura federativa - aquela que deveria servir a todos os brasileiros - como moeda de negociação.
"Não se brinca com isso", reforçou, mostrando uma irritação genuína. "A federação é séria demais para virar peça de barganha entre partidos."
Um Alerta em Tempo de Eleições Municipais
E o timing não poderia ser mais crucial. Com as eleições municipais batendo à porta, cada movimento político ganha peso extra. Caiado parece entender que decisões tomadas agora vão ecoar pelos próximos anos.
O governador foi categórico: "Precisamos pensar no Brasil, não em cargos pessoais". Uma fala que ressoa como um soco no estômago da velha política.
Mas o que realmente chama atenção é a coragem de colocar o dedo na ferida. Num cenário onde muitos preferem o silêncio cúmplice, Caiado escolheu o caminho da confrontação. Arriscado? Sem dúvida. Necessário? Ele parece acreditar que sim.
As Regras Não Escritas do Poder
Nos corredores do Planalto, sussurros sugerem que o partido UNIÃO estaria negociando posições. Caiado, no entanto, não parece disposto a jogar esse jogo.
"Tem coisas que não têm preço", refletiu, quase como se estivesse pensando alto. "A credibilidade das instituições é uma delas."
E faz sentido, quando você para pra pensar. Afinal, como confiar num governo que trata Estados como fichas de poker?
O Futuro da Federação em Xeque
O que está em risco aqui vai além de cargos políticos. É a própria noção de como nosso país deve funcionar. Será que alguns políticos ainda não entenderam que federar significa cooperar, não subjugar?
Caiado deixa claro: "Não aceitaremos qualquer tentativa de esvaziar o pacto federativo". Um recado que, convenhamos, soa mais como um ultimato.
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp e nas reuniões partidárias, a pergunta que não quer calar: até onde vai essa crise? Só o tempo - e talvez a teimosia dos envolvidos - vai responder.