
Olha só que reviravolta nos corredores do Planalto. Acontece que Anitta, aquela mesma que há tempos vem mostrando que sua voz ecoa muito além dos palcos, resolveu entrar de cabeça numa das discussões mais quentes do momento. E não foi com meias palavras não.
Num daqueles movimentos que a gente até para pra pensar 'caramba, tá mesmo acontecendo', a artista se juntou com um grupo nada modesto de mais de 80 mil mulheres. Juntas, elas assinaram um abaixo-assinado que tá fazendo barulho onde mais importa: na mesa do presidente Lula.
O recado que não deixa margem para dúvidas
E não se trata daquelas petições que a gente assina e depois esquece. Essa aqui tem peso, tem urgência, tem... como dizer... aquele tom de 'agora ou nunca'. A mensagem é cristalina: o Supremo Tribunal Federal precisa, finalmente, ter uma mulher entre seus onze ministros.
Parece até brincadeira quando a gente para pra pensar, mas é a pura verdade: desde que o STF existe - e estamos falando de mais de um século, viu? - nunca, repito, NUNCA uma mulher ocupou aquela cadeira. Dá pra acreditar?
Timing é tudo na política
E o timing não poderia ser mais perfeito. Com a aposentadoria do ministro Dias Toffoli se aproximando a passos largos - a vaga deve ficar vaga ainda este ano - a pressão ganha um sabor especial. É como se o destino estivesse dizendo 'olha aí sua chance, Lula'.
Mas calma lá que a coisa não para por aí. O próprio Planalto já deu seus sinais, sabe? Fontes próximas ao governo soltaram que existe sim uma 'predisposição' em atender ao apelo. Resta saber se as palavras vão se transformar em ação.
Mais que números, um movimento
O que me chama atenção não é apenas a quantidade de assinaturas - que já é impressionante por si só - mas o simbolismo por trás delas. São mais de 80 mil vozes femininas ecoando num coro que diz, basicamente, 'chega de esperar'.
E Anitta, claro, não tá fazendo isso de qualquer jeito. A artista, que sempre mostrou ter jogo de cintura para navegar entre o mundo artístico e o político, parece ter encontrado sua causa do momento. E que causa, hein?
O que vai sair disso tudo? Bom, é cedo para dizer. Mas uma coisa é certa: o debate sobre representatidade nos mais altos escalões do poder judiciário brasileiro nunca esteve tão quente. E olha que o assunto sempre foi espinhoso.
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp dos políticos e nos corredores do Congresso, não se fala em outra coisa. A bola agora está com Lula, e todo mundo quer ver qual vai ser o próximo lance nesse jogo de xadrez político que promete render ainda muitos capítulos.