
A Microsoft está no centro de uma polêmica após funcionários relatarem o bloqueio de e-mails internos que continham termos como "Palestina" e "Gaza". A medida, segundo a empresa, faz parte de protocolos de segurança digital para evitar vazamentos de informações sensíveis.
O que aconteceu?
Colaboradores da gigante da tecnologia tentaram enviar mensagens discutindo a situação no Oriente Médio, mas tiveram suas comunicações barradas pelo sistema interno. O filtro automático identificou os termos como potencialmente sensíveis e impediu o envio.
Justificativa da Microsoft
Em nota, a empresa afirmou que possui políticas rígidas de segurança cibernética e que o bloqueio não foi intencional. "Nossos sistemas são programados para identificar possíveis ameaças à segurança dos dados. Estamos revisando os parâmetros para evitar falsos positivos", declarou um porta-voz.
Impacto nos funcionários
Profissionais afetados pela medida relataram frustração, argumentando que a empresa está censurando discussões legítimas sobre questões humanitárias. Alguns chegaram a comparar a situação com casos de censura corporativa em outras grandes empresas de tecnologia.
Contexto internacional
O incidente ocorre em meio a tensões globais sobre o conflito entre Israel e Hamas, quando muitas empresas estão adotando medidas cautelares em comunicações corporativas sobre o tema.
A Microsoft não confirmou quantos funcionários foram afetados pelo bloqueio nem se a medida será permanente. Especialistas em direito digital alertam que casos como este podem abrir precedentes para discussões sobre liberdade de expressão no ambiente corporativo.