
Elon Musk não sabe mesmo o que é passar despercebido. Nesta sexta-feira (25), durante a transmissão ao vivo do quinto voo de teste da Starship, a gigante da SpaceX, foi a estampa da sua camiseta que gerou burburinho — e não apenas os motores do foguete mais poderoso do mundo.
Estampando a frase "Nuke Mars" em letras garrafais, a peça de roupa — um cinza discreto, ironicamente — levantou mais questões do que respostas. O que ele quer dizer com "bombardear Marte"? Brincadeira de mau gosto? Ou uma pista sobre seus planos reais para o planeta vermelho?
Pois é. Quem conhece a trajetória do bilionário sabe que nada é por acaso. Apesar de sofrer como uma declaração radical, a expressão já foi usada por ele antes, em tom de provocação, para se referir a uma teoria de terraformação — sim, tornar Marte habitável através do derretimento de suas calotas polares.
O voo em si? Quase impecável.
Enquanto a camiseta roubava a cena, a Starship decolou do Texas sem grandes sobressaltos. Desta vez, a sequência de voo pareceu mais suave. Os estágios se separaram como planejado, a nave suborbital atingiu altitude considerável e a reentrada… bem, dessa vez foi menos dramática.
Nada daqueles espetáculos pirotécnicos não planejados dos testes anteriores. A SpaceX aprendeu com os erros — e Musk comemora com estilo, mesmo que polêmico.
Mas volta àquela camiseta. Sério mesmo, Elon?
Alguns especialistas torcem o nariz. "É irresponsável", dizem. "Faz parecer que colonização espacial é brincadeira de guerra". Outros defendem: é só o jeito excêntrico de Musk de manter o debate vivo — e a mídia falando dele.
Uma coisa é certa: ninguém sai indiferente. Ele provoca, instiga, e no fim das contas, mantém os olhos do mundo voltados para o espaço. E para o seu guarda-roupa, aparentemente.
Resta saber se a camiseta vira merch oficial — ou só mais um capítulo na lenda do homem que quer morrer em Marte, "só não na queda".