Apple Abandona a China? IPhone Mais Aguardado de 2025 Não Será Fabricado Lá
Apple não fabricará iPhone topo de linha 2025 na China

Parece que a maçã mordida está prestes a dar uma guinada ecológica – e geopolítica – dos diabos. Aquele iPhone que todo mundo já está esperando para 2025, sabe, aquele que promete revolucionar tudo de novo? Pois é, ele não vai nem chegar perto das linhas de produção chinesas. A Apple, numa jogada que está deixando o mercado de cabelo em pé, decidiu cortar o cordão umbilical com a China para seu próximo carro-chefe.

Não é só um palpite. A informação veio de fontes que conhecem a dança dos bastidores da gigante de Cupertino. A decisão, aparentemente, é uma resposta direta a um caldeirão que fervilha há tempos: as tensões comerciais entre EUA e China que não dão sinal de tréguas, aquele lockdown maluco em Xangai que parou o mundo todo no ano passado e mostrou como a dependência de um só lugar é frágil, e claro, a velha e boa busca por custos mais baixos.

Mas calma, não é que a China vai ficar completamente de fora da festa. Longe disso. Eles ainda vão montar uma penca de iPhones, mas a nata da safra, o modelo premium que todo mundo babará por ter, esse vai ser produzido em outros cantos do globo. A Índia e o Vietnã estão na pole position para sediar a fabricação desse novo troféu tecnológico.

E olha, isso aqui é muito mais do que uma simples mudança de endereço fabril. É um sinal dos tempos, um terremoto na forma como as Big Techs enxergam suas cadeias de suprimentos. Colocar todos os ovos na mesma cesta chinesa? Jamais. A estratégia agora é a diversificação, espalhar o risco. A pandemia ensinou uma lição dura sobre vulnerabilidade, e a Apple, parece, foi uma das que mais prestou atenção na aula.

Para a China, no entanto, a história é outra. O país construiu um império sendo a fábrica do mundo, especialmente da Apple. Ver a joia da coroa sendo produzida noutro lugar deve doer – e muito. É um golpe simbólico e económico fortíssimo. Será o fim de uma era? Ainda é cedo para dizer, mas o recado está dado: a Apple não tem mais medo de procurar outros parceiros de dança.

E o que isso significa para nós, meros mortais que só querem o smartphone novinho? Bem, a princípio, não muita coisa na hora de comprar. Mas a longo prazo, uma cadeia de suprimentos mais diversificada significa mais resiliência. Traduzindo: menos chance de ficarmos sem iPhones novos porque uma fábrica do outro lado do mundo fechou as portas. No fim, a maçã pode estar apenas amadurecendo e aprendendo a não depender de um único pomar.