
Parece que o futuro chegou de repente — e com rodas. A conceituada revista TIME, aquela mesma que a gente sempre vê nas bancas, acaba de revelar sua lista das grandes invenções que vão moldar 2025. E olha só que curioso: entre tantas tecnologias futuristas, apenas dois automóveis conseguiram esse reconhecimento. Dois!
O mais impressionante? Nenhum deles é daquelas marcas tradicionais que a gente já esperaria. Nem Tesla, nem Mercedes, nem BMW. A revolução veio de lugares inesperados: China e Brasil. Sim, você leu direito — nosso país está nessa história.
O Pequeno Notável que Veio da China
O BYD Dolphin Mini, sabe? Aquele carrinho que muita gente ainda torce o nariz por ser chinês, mas que está dando um baile em inovação. A TIME não só colocou ele na lista como destacou uma característica que faz todo sentido no Brasil: o preço. Por incrível que pareça, ele custa menos de R$ 100 mil. Num país onde tudo está caro, isso não é detalhe — é praticamente um milagre.
Mas não é só pelo bolso que ele se destacou. A autonomia de quase 300 km com uma carga única e o fato de ser 100% elétrico mostraram que a mobilidade sustentável pode, sim, ser acessível. É como se fosse a prova viva de que não precisamos esperar décadas por tecnologias que parecem distantes.
E o Nosso Representante Tupiniquim
Agora prepare o coração: o Caoa Chery iCar, desenvolvido aqui mesmo no Brasil, também está entre os escolhidos. Isso me faz pensar — quantas vezes a gente subestima o que é feito no nosso quintal? A parceria entre a chinesa Chery e a brasileira Caoa mostrou que, quando unimos forças, coisas incríveis acontecem.
O iCar traz uma proposta ousada: ser o primeiro carro 100% elétrico produzido em solo nacional para as massas. E olha, não é qualquer produção — estamos falando da fábrica em Jacareí, São Paulo, que já está com tudo pronto para colocar esses veículos nas ruas.
Por Que Isso Importa — E Muito
Quando uma publicação do calibre da TIME coloca apenas dois carros em uma lista global, a mensagem é clara: o futuro da mobilidade não será dominado pelas mesmas marcas de sempre. Está nascendo uma nova ordem no mundo automotivo, e nós, brasileiros, temos um assento na mesa.
Pense bem: enquanto muitos ainda discutem se carros elétricos são viáveis no Brasil, duas empresas — uma chinesa e uma parceria sino-brasileira — já estão mostrando que não só são viáveis como podem ser acessíveis. É uma daquelas reviravoltas que a gente só vê em filmes, mas está acontecendo de verdade.
O mais interessante? Ambos os veículos compartilham uma filosofia que parece óbvia, mas que as montadoras tradicionais demoraram para abraçar: tecnologia avançada não precisa — e não deve — ser privilégio de poucos. É quase como se eles estivessem dizendo "chega de futurologia, o futuro é agora e é para todos".
Quem diria, não é? Que 2025 traria não apenas inovações, mas uma mudança completa no tabuleiro do automóvel. E o Brasil, contra todas as expectativas, está jogando — e bem.