
Parece coisa de filme de ficção científica, mas é pura realidade: o fabricante chinês BYD acaba de colocar seu nome no livro dos recordes de uma forma que ninguém vai esquecer tão cedo. O modelo Yangwang U9, um superesportivo 100% elétrico, atingiu a marca quase inimaginável de 472,18 km/h em testes de velocidade máxima. Um número que, convenhamos, é de deixar qualquer um de queixo caído.
O feito aconteceu no vasto e plano aeródromo de Chalgrove, no Reino Unido – porque, vamos combinar, você precisa de uma pista e tanto para conseguir parar uma fera dessas. A precisão foi tanta que a velocidade foi medida não uma, mas duas vezes, em sentidos opostos, para eliminar qualquer influência do vento. O resultado final é a média dessas duas passagens arrasadoras.
Não é Apenas Velocidade: A Tecnologia por Trás do Feito
Claro, bater um recorde desses não é só sobre apertar o acelerador e torcer. O U9 é uma obra-prima da engenharia. Ele é alimentado por quatro motores elétricos independentes – um para cada roda – que, juntos, produzem nada menos que 1.300 cavalos de potência. Uma verdadeira usina de força sobre rodas.
E a tecnologia vai ainda mais fundo. O carro conta com um sistema de suspensão inteligente que pode literalmente 'pular' sobre obstáculos ou ajustar a altura da carroceria sozinho. Imagina a cena? Parece que o futuro finalmente chegou para valer.
O Que Isso Significa para o Mercado?
Além de ser um troféu gigantesco para a BYD na vitrine, esse recorde manda um recado claro para o mundo todo. A mobilidade elétrica não é mais uma alternativa 'ecologicamente correta' e tranquila. Ela pode ser brutalmente rápida, emocionante e dominar os extremos da performance automotiva.
É um baile para marcas consagradas como Tesla, Porsche e outras que brigam nesse mesmo nicho. A China não está apenas na disputa; ela está ditando o ritmo – e que ritmo!
O recorde anterior, inclusive, também pertencia a um elétrico chinês, o Aion Hyper SSR, que atingiu 451 km/h. A briga pelo topo está acirradíssima, e isso só significa uma coisa para nós, entusiastas: ainda veremos muitas inovações surgirem.
Para o consumidor final, essa tecnologia de ponta eventualmente vai trickling down – expressão chique para dizer que vai 'pingar' – para os carros mais acessíveis. Melhorias em bateria, eficiência e performance devem chegar a todos.
Enfim, a era do silêncio ensurdecedor dos elétricos está apenas começando. E pelo visto, ela vai ser barra pesada.