
Quem diria que um dos jornais mais influentes do planeta bateria ponto na terra do acarajé? Pois é, o The New York Times acaba de elevar Salvador ao status de destino imperdível com um guia daqueles que fazem qualquer viajante arrumar as malas na hora.
Não foi só a beleza natural que chamou atenção. A matéria — publicada no último fim de semana — mergulhou fundo na essência da cidade, misturando história viva, sabores marcantes e aquela energia que só a Bahia sabe oferecer.
Roteiro sob medida
O jornal sugere começar pelo óbvio ululante: o Pelourinho. Mas com um twist — recomenda fugir do óbvio e explorar becos menos óbvios, onde o axé rola solto sem plateia de celulares. "É como encontrar o coração pulsante da África no Brasil", descrevem, não sem razão.
- Dica quente: o restaurante Casa de Tereza aparece como parada obrigatória para provar moquecas que "fazem os frutos do mar cantarem"
- Curiosidade: o NYT elogia a originalidade do Museu da Gastronomia Baiana, que muitos locais nem conhecem
E não para por aí. O Farol da Barra ganhou elogios de "pôr-do-sol cinematográfico", enquanto a Igreja do Bonfim foi descrita como "onde a fé dança ao ritmo dos fitinhas coloridas". Poético, não?
Noite que não acaba
O guia faz questão de alertar: "em Salvador, dormir cedo é pecado capital". Recomendam desde bares underground no Rio Vermelho até o Teatro Miguel Santana, onde a cultura negra explode em performances que arrepiam.
(Sério, até nós que moramos aqui aprendemos umas dicas novas com essa matéria!)
Por que isso importa?
Num mundo onde todo destino tenta se vender como único, ter o aval do NYT é como ganhar um Oscar do turismo. E olha que a concorrência era pesada — só 12 cidades globais entraram nessa edição especial.
Pra completar, o jornal acertou em cheio ao capturar aquilo que nem todo guia consegue: a alma por trás das paisagens. Como descreveram: "Salvador não se visita — ela te abraça, te transforma e nunca mais te solta".
Vai dizer que não deu vontade de redescobrir a cidade agora?