
Eis uma notícia que vai fazer muitos servidores respiraram aliviados — ou pelo menos com menos aperto no orçamento. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu, em votação que rolou nesta segunda (14), aumentar o valor do auxílio-saúde pago a magistrados e funcionários. Não foi um reajuste qualquer: estamos falando de um incremento que pode chegar a 15%, dependendo da categoria.
Detalhe curioso? A decisão saiu depois de meses de discussão acalorada nos corredores do fórum. Alguns juízes defendiam que o aumento deveria ser ainda maior, considerando a inflação nos planos de saúde — e quem nunca sentiu no bolso esses reajustes abusivos, que atire a primeira pedra.
Como fica na prática?
Pra você que tá se perguntando o que isso significa no dia a dia, vamos aos números (sem aquela enrolação técnica que só quem é do direito entende):
- O valor base do auxílio passa de R$ 1.200 para R$ 1.380
- Magistrados com dependentes podem receber até R$ 2.760
- O reajuste vale retroativamente desde janeiro deste ano
Não é mamata, como alguns podem pensar. A verdade é que os custos com saúde explodiram nos últimos anos — e os servidores públicos, mesmo com seus "privilégios", estão sentindo o baque como todo mundo. Um plano de saúde decente em Salvador hoje não sai por menos de R$ 2.000 por pessoa. Faz as contas aí.
E os prazos?
Ah, a burocracia! Os pagamentos retroativos devem começar a aparecer nos contracheques só em setembro. Porque nada nesse país é simples, né? Mas pelo menos veio. Tem lugar onde os servidores estão há anos esperando reajuste que só existe no papel.
Um detalhe que pouca gente comenta: esse benefício não é cumulativo com outros auxílios. Ou seja, quem já recebe verba de alimentação ou transporte não pode simplesmente somar tudo. As regras são claras — mas, convenhamos, nem sempre fáceis de entender.
O que me faz pensar: será que outros tribunais vão seguir o exemplo? Na capital baiana, onde o custo de vida não para de subir, medidas como essa fazem diferença real. Não é luxo, é necessidade básica. E você, o que acha desses reajustes no serviço público?