Prefeitura de Biguaçu anuncia intervenção no Hospital Regional — entenda o que está por trás da decisão
Prefeitura anuncia intervenção no Hospital de Biguaçu

Eis que a prefeitura de Biguaçu resolveu botar a mão na massa — ou melhor, no hospital. Nesta segunda-feira (15), anunciou uma intervenção direta no Hospital Regional do município, e o motivo não é exatamente surpresa pra quem acompanha o dia a dia da saúde pública: a tal da "baixa produção" que, vamos combinar, é um jeito bonito de dizer que as coisas não andam como deveriam.

Segundo fontes próximas à administração municipal, o hospital — que atende não só Biguaçu mas toda a região — vem acumulando problemas de gestão há meses. "Quando a conta não fecha, alguém tem que tomar uma atitude", comentou um funcionário que preferiu não se identificar, enquanto arrumava papéis numa mesa cheia de formulários.

O que muda com a intervenção?

Pra começar, a prefeitura vai colocar uma equipe própria pra tocar o barco — ou pelo menos tentar evitar que ele afunde de vez. Entre as medidas:

  • Revisão completa dos processos internos (aquela papelada que ninguém sabe pra onde vai)
  • Otimização do quadro de pessoal — sim, isso pode significar remanejamentos
  • Plano emergencial pra reduzir filas e melhorar o atendimento

Não vai ser um passe de mágica, claro. A população, acostumada com os perrengues do SUS, já sabe: quando o assunto é saúde pública, paciência é virtude obrigatória.

E os pacientes?

A prefeitura garante que não haverá interrupção no atendimento — pelo menos não por causa da intervenção. "Os problemas já existem, a diferença é que agora a gente vai tentar resolvê-los", explicou o secretário municipal de Saúde, entre uma reunião e outra.

Moradores ouvidos nas redes sociais parecem divididos: uns acreditam na boa intenção da medida, outros torcem o nariz. "Já vi esse filme antes", comentou Dona Maria, 62 anos, enquanto esperava na fila do posto. Ela tem um ponto: intervenções municipais em hospitais não são exatamente novidade no Brasil.

Enquanto isso, os funcionários do hospital respiram fundo — mudanças assim sempre trazem aquele frio na barriga. Resta saber se, no final das contas, a intervenção vai ser remédio ou placebo pra os problemas crônicos da unidade.