Pobreza energética: Uso de lenha em cozinhas improvisadas ainda é um risco à saúde pública
Pobreza energética: Lenha ainda ameaça saúde pública

No Brasil, milhões de famílias ainda dependem da lenha como principal fonte de energia para cozinhar, uma realidade que expõe a população a sérios riscos à saúde e à segurança. Segundo especialistas, a chamada pobreza energética é um problema persistente, especialmente em regiões mais carentes do país.

Os perigos das cozinhas improvisadas

O uso de fogões a lenha em ambientes sem ventilação adequada pode levar a:

  • Doenças respiratórias crônicas
  • Intoxicação por monóxido de carbono
  • Queimaduras acidentais
  • Risco de incêndios

Impacto na saúde pública

Estudos mostram que a inalação constante da fumaça proveniente da queima de lenha está associada a:

  1. Maior incidência de asma em crianças
  2. Agravamento de doenças pulmonares em idosos
  3. Aumento de casos de câncer de pulmão

Uma questão de desigualdade

Enquanto áreas urbanas têm acesso a gás encanado ou botijão, comunidades rurais e periferias urbanas continuam dependentes de métodos tradicionais. Essa disparidade evidencia a necessidade de políticas públicas que garantam:

  • Acesso universal a energia limpa
  • Programas de substituição de fogões
  • Educação sobre riscos à saúde

A transição para fontes de energia mais seguras e sustentáveis não é apenas uma questão ambiental, mas também de saúde pública e justiça social.