
Pois é, pessoal de Piracicaba — a situação tá feia, e não é brincadeira. Aquele hábito gostoso de encher a garrafinha na bica pública pode estar colocando sua saúde em risco. O Semae, que é o serviço municipal de água e esgoto, acabou de soltar um laudo que deixa a gente de cabelo em pé.
Das seis bicas que a gente tem espalhadas pela cidade, cinco estão com água totalmente imprópria para beber. Só uma, pasmem, passou no teste de qualidade. É como se você tivesse uma roleta russa hídrica — e as chances de dar errado são altíssimas.
Onde a água está contaminada?
A lista dos pontos problemáticos é preocupante:
- Bica do Mirante — aquele point turístico lindo, mas a água... nem pensar
- Bica da Rua do Porto — tradicionalíssima, porém perigosa para consumo
- Bica do Parque da Rua do Porto — mais uma vítima da contaminação
- Bica da Avenida Francisco de Barros Melo — adicione à lista negra
- Bica do Loteamento Santa Rosa I — completa o quinteto proibido
E a única que escapou? A Bica do Balneário da Rua do Porto — essa, sim, ainda dá para confiar. Mas convenhamos: uma em seis é pouco, muito pouco.
O que tem nessa água?
O Semae não brinca em serviço — e a gente também não deveria. A água dessas bicas pode conter desde bactérias até outros contaminantes que nosso organismo não vai receber bem. Dor de barriga é o de menos; a coisa pode ser mais séria.
Pensa bem: você levaria seu filho para beber água de um lugar que tem um aviso desses? Eu certamente não levaria.
E agora, o que fazer?
A recomendação é dura, mas necessária: evite completamente o consumo de água dessas bicas. Nem para matar aquela sede rápida, nem para fazer gelo, muito menos para cozinhar. A água do Semae da torneira continua sendo a opção segura — essa sim, tratada e monitorada.
É aquela história: o barato pode sair caro. A água de graça pode custar sua saúde. Melhor prevenir do que passar mal — e olha que passar mal de água contaminada não é nada bonito.
A prefeitura promete continuar monitorando, mas enquanto isso, a bola está com a gente. Espalhe a notícia, avise os amigos, conte para quem ainda não sabe. Às vezes, a informação mais importante é justamente aquela que a gente menos quer ouvir.