
Parece que a prefeitura de Itapetininga finalmente decidiu botar a mão na massa — e não é pouco. Este fim de semana, a coisa vai ficar séria no combate ao Aedes aegypti. As Vilas Paulo Ayres e Prado serão o palco de um verdadeiro arrastão contra a dengue, uma iniciativa que, francamente, já devia ser rotina, mas que agora ganha um foco especial.
Nada de discurso bonito e pouca ação. A secretária de Saúde, Dra. Márcia Pires, deixou claro: "É hora de unir forças. Sozinhos, o poder público não consegue vencer essa batalha". E como a população pode entrar nessa guerra? A lista é mais simples do que parece, mas exige que cada um faça sua parte.
O que vai rolar no mutirão?
Desde cedo, as equipes estarão nas ruas. A ideia não é só eliminar os focos do mosquito, mas também conscientizar. Vão passar de casa em casa, dar orientações e, claro, recolher todo tipo de tranqueira que possa virar criadouro. Latas, garrafas, pneus velhos… aquela tralha no quintal que a gente sempre diz que vai tirar um dia? Pois é, esse dia chegou.
E tem mais: quem tiver com sintomas suspeitos de dengue — febre alta, dor no corpo, moleza — pode procurar uma das unidades de saúde que estarão de portas abertas. A detecção precoce é uma arma poderosa.
Números que assustam (e motivam)
Itapetininga não está numa situação crítica, mas basta uma semana de descuido para tudo virar. Só este ano, já foram registrados dezenas de casos. E olha, ninguém quer ver os hospitais lotados de novo, não é mesmo?
O mutirão é uma jogada inteligente. Foca justamente em duas regiões que, historicamente, têm alto índice de infestação. É como atacar o mal pela raiz.
Se depender da determinação da prefeitura — e, esperamos, da colaboração de todos —, o fim de semana promete ser de trabalho duro, mas com um resultado que vale a pena: menos mosquitos, menos doenças, mais saúde.
Então, já sabe: sábado e domingo, a partir das 8h, a ordem é botar o pé na rua e ajudar. Porque dengue, definitivamente, não é brincadeira.