Tragédia em Pouso Alegre: Homem Morre e Família Enfrenta Agonia com Corpo em Casa Devido a IML Fechado
IML fechado deixa corpo em casa por mais de 24h em MG

A vida às vezes prega peças cruéis. Imagine a cena: um ente querido acaba de falecer, o coração está em pedaços, e ainda por cima você descobre que não pode dar um destino digno ao corpo porque... o IML está fechado. Fim de semana, sabe como é?

Foi exatamente esse calvário que uma família de Pouso Alegre, no sul de Minas, viveu no último final de semana. Um homem de 58 anos – já tem certa idade – morreu em casa, no sábado (27), e o drama só começou aí.

A polícia até foi chamada, fez todo o protocolo, mas deu de cara com uma realidade absurda: o Instituto Médico Legal da cidade simplesmente não funciona aos sábados, domingos e feriados. E aí? O que fazer com o corpo?

O Desespero da Família

O que era para ser um momento de luto e despedida virou um pesadelo logístico. A família – coitada – teve que conviver com o corpo do falecido dentro de casa por horas a fio. Horas! Parece filme de terror, mas era a pura realidade.

Não é como se eles tivessem alternativa, né? O Samu tentou ajudar, mas a remoção de corpo é função do IML. E quando o IML está com as portas fechadas, você fica num limbo digno de Kafka.

Uma Falha que Dói

O mais revoltante nisso tudo é que Pouso Alegre não é uma vilinha perdida no mapa. É uma cidade de médio porte, com quase 150 mil habitantes. E não ter um plantão no IML durante finais de semana? Isso é, no mínimo, uma negligência com a população.

O corpo do homem só foi removido na tarde de domingo, quando o IML finalmente abriu. Mais de 24 horas depois do óbito. Tempo suficiente para qualquer situação se deteriorar, emocionalmente e... bem, fisicamente também.

E pensar que isso acontece em pleno 2025, quando tanto se fala em eficiência nos serviços públicos. A família ficou refém de uma burocracia que não leva em conta o fator humano, a dor das pessoas.

Será que é preciso uma tragédia dessas para as autoridades acordarem? Porque uma coisa é certa: ninguém deveria passar por isso. Nem a família, nem o falecido, que merecia um tratamento mais digno.