
Um caso insólito e chocante aconteceu em Minas Gerais, onde um idoso foi declarado morto em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas foi encontrado vivo no necrotério. O episódio, que poderia ter terminado em tragédia, levantou sérias dúvidas sobre os procedimentos médicos e a fiscalização em unidades de saúde.
Segundo relatos, o homem, de idade avançada, foi atendido na UPA com suspeita de mal súbito. Após avaliação, os profissionais de saúde o consideraram morto e o encaminharam ao necrotério. Horas depois, funcionários do local perceberam que o idoso ainda respirava e agiram rapidamente para reanimá-lo.
Falha nos protocolos médicos?
O caso reacendeu o debate sobre a qualidade dos serviços de emergência no Brasil. Especialistas questionam como um erro tão grave pode ocorrer, já que a confirmação de óbito exige exames específicos e a ausência de sinais vitais por um período determinado.
Autoridades locais já iniciaram uma investigação para apurar as responsabilidades. A Secretaria de Saúde do estado emitiu uma nota afirmando que "todos os envolvidos estão sendo ouvidos e os protocolos serão revisados para evitar novos incidentes".
Impacto na família
A família do idoso, que preferiu não se identificar, relatou trauma e indignação com o ocorrido. "É inaceitável. Meu pai poderia ter morrido de verdade por negligência", desabafou um dos filhos.
O paciente foi transferido para um hospital de maior complexidade e segue em observação. Médicos afirmam que ele está estável, mas o susto deixou sequelas emocionais em todos os envolvidos.