
Uma situação crítica está sendo denunciada no Hospital João Lúcio, localizado na Zona Leste de Manaus. Acompanhantes de pacientes revelam que os internados estão enfrentando atrasos de até quatro horas para receber as refeições, colocando em risco a recuperação de pessoas em estado de saúde frágil.
Relatos Alarmantes da Realidade Hospitalar
De acordo com testemunhas, o problema não é isolado. Pacientes que deveriam receber alimentação às 18h só são servidos por volta das 22h, criando um cenário de desconforto e potencial agravamento das condições de saúde.
"É desumano ver pessoas doentes, que precisam se alimentar para recuperar as forças, esperando horas por uma refeição", desabafa uma acompanhante que preferiu não se identificar.
Impacto Direto na Recuperação dos Pacientes
Especialistas em nutrição hospitalar alertam que a alimentação adequada e no horário correto é crucial para a recuperação de pacientes internados. O atraso nas refeições pode:
- Comprometer o sistema imunológico
- Retardar o processo de cicatrização
- Provocar perda de massa muscular
- Aumentar o risco de complicações
Estrutura Hospitalar Sob Pressão
O Hospital João Lúcio, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enfrenta desafios estruturais há anos. A unidade de saúde serve uma população significativa da capital amazonense e região metropolitana.
Fontes internas sugerem que problemas de gestão e falta de funcionários podem estar entre as causas dos atrasos na distribuição das refeições.
O Que Diz a Legislação
De acordo com normas técnicas do Ministério da Saúde, hospitais devem garantir alimentação adequada e em horários regulares a todos os pacientes. A falha neste serviço essencial configura violação de direitos básicos à saúde.
Repercussão e Busca por Soluções
As denúncias ganharam força nas redes sociais e mobilizam entidades de defesa do paciente. A expectativa é que as autoridades de saúde do Amazonas tomem providências imediatas para resolver o problema.
A situação no Hospital João Lúcio reflete desafios maiores do sistema de saúde pública não apenas no Amazonas, mas em todo o país, onde a qualidade do atendimento muitas vezes fica comprometida por questões administrativas e de infraestrutura.
Enquanto isso, familiares e pacientes seguem na esperança de que a situação seja normalizada rapidamente, garantindo o direito básico à alimentação adequada durante o tratamento hospitalar.