
Pois é, finalmente uma notícia que vai fazer diferença no cotidiano de quem depende do SUS em São Paulo. A partir de agora, os hospitais municipais vão contar com um reforço considerável nos repasses financeiros — e isso não é pouco dinheiro não, viu?
O governo estadual acaba de implementar um complemento inédito para a tabela SUS Paulista, especificamente para procedimentos de média e alta complexidade. A coisa é séria: estamos falando de um adicional de 20% sobre o valor federal para essas intervenções mais complexas.
O que muda na prática?
Bom, a matemática é simples mas o impacto é enorme. Um hospital que realizava uma cirurgia cardíaca recebia R$ 1.000 pelo SUS federal, agora recebe mais R$ 200 do estado. Parece pouco? Multiplica isso por milhares de procedimentos mensais e você entende a revolução silenciosa que está acontecendo.
E olha, não são poucos os beneficiados: 645 hospitais municipais e filantrópicos em todo o estado agora respiram um pouco mais aliviados. A estimativa é que o governo estadual injete aproximadamente R$ 1,2 bilhão a mais no sistema só este ano.
Por que isso importa?
Qualquer um que já precisou do SUS sabe como a coisa é complicada. Falta de verba, equipamentos antiquados, profissionais sobrecarregados — a lista de problemas é longa. Esse complemento não vai resolver tudo, claro, mas é um passo na direção certa.
O secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, foi direto ao ponto: "Essa medida fortalece a rede hospitalar e melhora o acesso da população aos serviços de saúde". Traduzindo: mais dinheiro em caixa significa menos filas de espera e mais procedimentos realizados.
E tem um detalhe importante: os repasses começaram retroativos a agosto. Muitos hospitais já devem estar recebendo agora em setembro valores referentes aos procedimentos do mês passado. Alívio imediato para quem estava no vermelho.
Agora, é torcer para que esse dinheiro chegue mesmo onde deve chegar — nos leitos, nas salas de cirurgia, no atendimento ao paciente. Porque no fim das contas, o que importa não é o número no papel, mas a vida que é salva no dia a dia.