Olha, a situação do Farmácia Popular tá dando o que falar — e muita gente entendeu tudo errado. O governo federal realmente removeu nove mil estabelecimentos do programa, mas calma lá que a história não é bem como estão pintando por aí.
Não foi um corte aleatório ou — Deus me livre — uma sabotagem ao acesso a medicamentos. Na verdade, essas farmácias foram excluídas porque apresentavam irregularidades graves em seus cadastros. E estamos falando de coisas sérias: CNPJs inválidos, endereços que não existiam ou simplesmente estabelecimentos que nem sequer funcionavam mais.
Uma faxina necessária
O Ministério da Saúde fez aquilo que qualquer gestor responsável faria: uma revisão minuciosa na base de dados. Imagina só manter no programa farmácias fantasmas? Seria jogar dinheiro público no lixo — e dinheiro que deveria estar comprando remédio para quem precisa.
O programa Farmácia Popular é importante demais para ficar refém de cadastros furados. Milhões de brasileiros dependem desses medicamentos com preço reduzido, e garantir a idoneidade dos estabelecimentos participantes é questão de responsabilidade fiscal e — principalmente — de compromisso com a população.
E os usuários? Como ficam?
Aqui é que está o ponto crucial: o Ministério garante que nenhum usuário foi deixado na mão. As farmácias regulares — aquelas que realmente funcionam e seguem as regras — continuam atendendo normalmente. O acesso aos medicamentos não foi prejudicado.
Aliás, tem até um aspecto positivo nessa história toda: a medida aumenta a transparência e a confiabilidade do programa. O cidadão pode ter mais certeza de que está sendo atendido por estabelecimentos sérios e regularizados.
No fim das contas, essa foi uma ação de gestão — daquelas que não rendem manchetes bombásticas, mas que são essenciais para a saúde pública funcionar direito. Afinal, programa social não é balcão de negócios para meia dúzia de esperto. É para ajudar quem precisa.
