
Eis que Campinas resolveu botar a mão no bolso — e não foi pouco. A partir de setembro, um acordo entre a prefeitura e o Instituto Cândido Ferreira vai injetar R$ 6,9 milhões nos serviços de saúde mental da cidade. Algo que, convenhamos, tá mais que necessário nos tempos que correm.
O negócio foi fechado depois de meses de conversas (e quem sabe umas boas xícaras de café). Detalhe: o valor é quase o dobro do último convênio. Parece que finalmente entenderam que saúde mental não é luxo, mas necessidade básica.
O que muda na prática?
Bom, pra começar:
- Ampliação de vagas em comunidades terapêuticas
- Reforço nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial)
- Projetos de reinserção social que, cá entre nós, sempre ficam no papel
"É um avanço significativo", diz o secretário municipal de Saúde, tentando não parecer muito ufanista. Mas a verdade é que a demanda por esses serviços só aumenta — e o orçamento, normalmente, não acompanha.
E os prazos?
Setembro tá logo ali, mas ninguém segura a ansiedade. O dinheiro deve começar a pingar no primeiro dia do mês, segundo fontes próximas à negociação. Resta saber se vai chegar onde realmente precisa — ou se vai evaporar na burocracia que todo mundo conhece (mas finge que não).
Enquanto isso, pacientes e familiares torcem para que, dessa vez, o combinado não saia caro — no sentido literal da expressão.