Um estudo inovador realizado na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), campus Divinópolis, está testando um composto químico com potencial revolucionário para o tratamento da epilepsia. A pesquisa, liderada por cientistas locais, pode representar um avanço significativo no controle dessa condição neurológica que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo.
O que torna este composto especial?
O novo composto em análise demonstrou, em testes preliminares, capacidade de reduzir significativamente a frequência e intensidade das crises epilépticas. Diferente de muitos tratamentos atuais, esta substância parece agir com maior precisão nos mecanismos cerebrais relacionados à epilepsia, potencialmente com menos efeitos colaterais.
Metodologia da pesquisa
Os pesquisadores da UFSJ estão utilizando:
- Modelos animais para testes iniciais de eficácia
- Técnicas avançadas de neuroimagem
- Análises moleculares detalhadas
- Protocolos rigorosos de segurança
Próximos passos
Embora os resultados sejam promissores, os cientistas alertam que ainda são necessárias várias etapas antes que o composto possa ser testado em humanos. A equipe espera concluir os estudos pré-clínicos nos próximos dois anos e, se tudo correr bem, iniciar os testes clínicos em parceria com hospitais universitários.
Impacto potencial
A epilepsia afeta aproximadamente 50 milhões de pessoas mundialmente, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, estima-se que 3% da população sofra com a condição. Um tratamento mais eficaz poderia melhorar drasticamente a qualidade de vida desses pacientes.
"Estamos muito otimistas com os resultados iniciais, mas precisamos ser cautelosos e seguir rigorosamente todas as etapas científicas", afirmou o coordenador da pesquisa, que preferiu não antecipar detalhes até a publicação formal dos resultados.
