No Brasil, o consumo de medicamentos controlados como Rivotril e Zolpidem tem crescido de forma alarmante. Esses remédios, conhecidos como "tarja preta", são frequentemente utilizados sem a devida prescrição médica, colocando em risco a saúde de milhares de pessoas.
O que são esses medicamentos e quando são realmente necessários?
O Rivotril (clonazepam) pertence à classe dos benzodiazepínicos e é indicado para tratamento de:
- Epilepsia e convulsões
- Transtornos de ansiedade severa
- Síndrome do pânico
- Distúrbios do sono relacionados à ansiedade
Já o Zolpidem é um hipnótico não benzodiazepínico especificamente formulado para:
- Insônia inicial (dificuldade para pegar no sono)
- Distúrbios graves do sono
- Casos onde outras intervenções não funcionaram
Os riscos invisíveis do uso indiscriminado
Muitas pessoas não percebem os perigos por trás desses medicamentos. O uso sem acompanhamento médico pode levar a:
- Dependência química - o corpo se acostuma com a substância
- Síndrome de abstinência - crises ao tentar parar o uso
- Efeitos colaterais graves como sonolência diurna e perda de memória
- Tolerância - necessidade de doses cada vez maiores
O perigo da automedicação
Um dos maiores problemas é a cultura da automedicação. Muitos brasileiros usam esses remédios por indicação de amigos ou familiares, sem entender que são medicamentos de alto risco que exigem monitoramento constante.
Alternativas mais seguras
Especialistas recomendam que, antes de partir para medicações controladas, as pessoas experimentem:
- Terapias comportamentais
- Hábitos de vida saudáveis
- Práticas de relaxamento e meditação
- Atividade física regular
- Higiene do sono adequada
Importante: Se você faz uso desses medicamentos, nunca interrompa o tratamento por conta própria. A suspensão deve ser gradual e sempre com acompanhamento médico.
A busca por soluções rápidas para problemas complexos como ansiedade e insônia pode levar a consequências ainda mais sérias. A saúde mental merece cuidado profissional e responsável.
