
Era pra ser mais um dia normal de treino — suor, superação e aquela sensação gostosa de dever cumprido. Mas o que aconteceu naquela academia de Campo Grande na última terça-feira (17) virou tudo de cabeça pra baixo. Um jovem de 27 anos, cheio de planos e energia, simplesmente desabou. E não levantou mais.
Testemunhas contam que ele malhou normalmente, como sempre fazia. De repente, veio ao chão. Aquele silêncio pesado que só tragédia traz. Alguém gritou por ajuda, outro correu pra chamar socorro. Mas quando os bombeiros chegaram, já era tarde demais.
Minutos que mudaram tudo
O Corpo de Bombeiros tentou de tudo — e eu digo tudo mesmo — pra reanimar o jovem. Fizeram massagem cardíaca, usaram desfibrilador, fizeram o protocolo todo. Nada. A morte chegou rápido demais, sem aviso, sem pedir licença.
O que causa um negócio desses? Cardiologistas que conversei antes de escrever isso disseram que pode ser mil coisas — desde problemas cardíacos que a pessoa nem sabia que tinha até desidratação severa. Mas a verdade é que ninguém sabe ao certo ainda. E essa incerteza dói ainda mais.
O que as autoridades dizem
A Polícia Civil já abriu inquérito — padrão nesses casos, claro. Vão investigar se havia algum fator que contribuiu, se a academia tinha equipamento de emergência em ordem, se o socorro foi rápido o suficiente. Aquela burocracia toda que a gente conhece bem.
Mas sabe o que me pega? O laudo do IML ainda não saiu. Até lá, tudo não passa de suposição. E a família lá, esperando uma resposta que talvez nunca venha — ou que, se vier, não vai trazer o jovem de volta.
Reflexão necessária
Isso me fez pensar: a gente vai pra academia pensando em saúde, em viver mais e melhor. E de repente, o lugar que simboliza vida vira palco de morte. Ironia cruel, não?
Especialistas sempre falam pra fazer check-up antes de virar atleta de fim de semana — mas quem realmente faz? A gente acha que nunca vai acontecer com a gente, até acontecer.
O caso serve de alerta. Será que as academias tão preparadas pra emergências? Os instrutores sabem mesmo como agir quando alguém desmaia? Porque minutos — às vezes segundos — fazem toda diferença entre vida e morte.
Enquanto isso, uma família chora. Um jovem que tinha tudo pela frente se foi. E a gente fica aqui, pensando na fragilidade da vida — que pode acabar num piscar de olhos, entre uma série e outra de supino.