E se uma única conversa pudesse alterar o rumo de uma vida? Em Petrolina, a oportunidade de fazer parte dessa transformação está aberta — e talvez seja a sua vez de estender a mão.
O Centro de Valorização da Vida (CVV), aquele serviço essencial que muita gente nem imagina como funciona nos bastidores, está com as inscrições abertas para novos voluntários. E olha, não é qualquer tipo de vaga. É daquelas que exigem coração grande e ouvido atento.
Como funciona? Os candidatos precisam ter mais de 18 anos e — pasmem — disponibilidade de pelo menos 4 horas por semana. Parece pouco, mas acredite: nesse tempo, dá pra ouvir desabafos, acalmar angústias e, quem sabe, evitar tragédias.
Ah, e tem treinamento, viu? Nada de jogar ninguém na fogueira sem preparo. A capacitação é oferecida pelo próprio CVV e ensina desde escuta qualificada até noções básicas de saúde mental. Coisa séria, mas feita com humanidade.
Por que Petrolina precisa disso?
A região do Vale do São Francisco vive uma contradição: riqueza natural de um lado, solidão silenciosa de outro. Muita gente se sente sozinha no meio da multidão — e é aí que entra o voluntário.
Não é exagero dizer que cada novo integrante fortalece uma rede invisível, mas vital, de apoio. E em tempos de pressão social, crises e ansiedade generalizada, ter alguém do outro lado da linha pode ser a diferença entre o desespero e a esperança.
Não é trabalho pra qualquer um, claro. Exige paciência, isenção e um certo jeito pra lidar com a dor alheia sem se perder no caminho. Mas quem topa, dificilmente esquece. É daquelas experiências que marcam a gente — e aos outros.
Quem pode se candidatar?
- Maiores de 18 anos
- Disponibilidade para 4 horas semanais (sim, só isso!)
- Vontade genuína de ajudar — sem julgamentos, sem pressa
- Residência em Petrolina ou região próxima
As inscrições rolam até o dia 15 de setembro, mas corre que ainda dá tempo. Basta acessar o site do CVV ou aparecer no posto local pra saber mais. Quem sabe sua voz não vira o próximo porto seguro de alguém?
No final das contas, voluntariado no CVV é isso: um pacto silencioso entre quem ouve e quem precisa ser ouvido. E em Petrolina, essa corrente não pode parar de crescer.
