Clínica Clandestina de Recuperação é Fechada em BH: Pacientes Viviam em Condições Subumanas
Clínica clandestina de recuperação é fechada em BH

Uma operação conjunta do Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Civil resultou na interdição de uma clínica de recuperação clandestina que funcionava de forma irregular em Belo Horizonte. O estabelecimento, localizado no bairro Goiânia, na região Nordeste da capital, mantinha dependentes químicos em condições precárias e oferecia tratamento sem qualquer respaldo profissional.

Condições Subumanas e Tratamento Inadequado

Durante a inspeção, as autoridades encontraram um cenário alarmante. Os pacientes eram mantidos em instalações improvisadas, sem as mínimas condições de higiene e segurança. O local funcionava sem alvará da vigilância sanitária e não contava com profissionais qualificados para o tratamento de dependência química.

"Mais parecia um depósito de pessoas do que um local de tratamento", relatou um dos investigadores envolvidos na operação. Os pacientes estavam submetidos a práticas questionáveis e não recebiam a assistência médica e psicológica necessária para sua recuperação.

Operação Conjunta e Medidas Adotadas

A intervenção foi realizada após denúncias de familiares dos pacientes e investigações minuciosas. As medidas tomadas incluíram:

  • Interdição imediata do estabelecimento
  • Remoção e encaminhamento dos pacientes para locais adequados
  • Abertura de investigação para apurar responsabilidades
  • Aplicação de multas por funcionamento irregular

Alerta para Familiares

As autoridades alertam a população sobre a importância de verificar a regularidade das clínicas de recuperação antes de internar familiares. É essencial confirmar:

  1. Alvará de funcionamento em dia
  2. Qualificação da equipe profissional
  3. Condições adequadas das instalações
  4. Metodologia de tratamento reconhecida

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura possíveis crimes contra a saúde pública e maus-tratos. As vítimas receberam atendimento psicossocial e foram encaminhadas para instituições regulamentadas.