
Numa daquelas reviravoltas que a vida prega — e que nem mesmo o mais criativo dos roteiristas ousaria inventar —, um casal de aposentados mineiros, já bem entrados nos anos, foi encontrado pela Polícia Federal no município de Italva, no Rio de Janeiro. E olha que história: ambos enfrentam o Alzheimer, doença que, como muitos sabem, vai apagando as memórias sem pedir licença.
A situação veio à tona depois que familiares, desesperados com o sumiço dos dois, acionaram as autoridades. A Polícia Federal entrou em campo e, após uma busca que misturou tecnologia e muito instinto, localizou o casal. Imagina o alívio? A tensão de não saber onde estavam seus entes queridos, vulneráveis e longe de casa.
Não é a primeira vez, infelizmente, que casos assim acontecem. A confusão mental típica do Alzheimer pode levar a pessoa a se perder, mesmo em lugares que, teoricamente, deveriam ser familiares. E quando isso vira realidade, o desespero da família é imenso. Desta vez, felizmente, a história teve um final — pelo menos por agora — mais tranquilo.
Os idosos foram resgatados e receberam os primeiros cuidados. A PF cumpriu mais um daqueles papéis essenciais, que vão muito além do que a gente vê em filme. Trabalho de inteligência, agilidade e, claro, uma pitada de sorte. Agora, eles seguem sob os cuidados da família e de profissionais de saúde.
Esse caso acende um alerta importante: como estamos cuidando dos nossos idosos? Será que estamos preparados para lidar com doenças como o Alzheimer, que exigem atenção redobrada? Perguntas que, convenhamos, não deveriam ser respondidas apenas no susto.