
Nada pior do que ver aquele mosquito zunindo perto do seu filho, não é mesmo? A gente sabe que proteger os pequenos dos insetos é uma preocupação constante — e com razão! Afinal, além do incômodo, há riscos de alergias e até doenças transmitidas por picadas.
Escolhendo o repelente ideal
Antes de sair comprando qualquer produto, atenção: nem todo repelente serve para criança. A pele dos baixinhos é mais sensível, quase como um papel de seda molhado. Os pediatras recomendam:
- Evitar produtos com DEET para menores de 2 anos
- Optar por fórmulas com icaridina (mais segura e eficaz)
- Checar sempre o rótulo — aquelas letrinhas miúdas fazem toda diferença
Como aplicar sem errar?
Parece bobagem, mas tem técnica! Primeiro, teste numa pequena área do braço para ver se não causa irritação. Depois:
- Nunca passe perto dos olhos, boca ou mãos (que vão direto pra boca, claro)
- Prefira versões em spray para roupas, não diretamente na pele
- Reaplique conforme orientação — geralmente a cada 4-6 horas
Ah, e atenção redobrada no verão! Quando o calor aperta, os insetos aparecem como convidados indesejados numa festa de aniversário.
Alternativas naturais: funcionam mesmo?
Óleo de citronela, andiroba, cravo-da-índia... Todo mundo conhece alguém que jura por esses remédios caseiros. Mas será que valem o hype? A verdade é que:
- Podem ajudar, mas duram menos — tipo 1-2 horas no máximo
- Não protegem contra doenças como dengue ou zika
- Alguns óleos essenciais podem irritar peles sensíveis
Minha opinião? Se for passeio rápido no parque, até rola. Mas pra áreas com muitos mosquitos ou viagens, melhor não arriscar.
Dicas extras que fazem diferença
Além do repelente, outras estratégias podem formar um verdadeiro escudo protetor:
- Mosquiteiros no berço — clássico que nunca sai de moda
- Roupas claras e compridas em áreas de risco
- Evitar perfumes e produtos com cheiro forte (aos mosquitos, é como um convite escrito)
Lembrando que, segundo a Anvisa, repelentes não são recomendados para bebês menores de 6 meses. Nesses casos, a proteção física é a melhor opção.
No fim das contas, o importante é encontrar o equilíbrio entre eficácia e segurança. Porque criança feliz é criança sem coceira — e mãe tranquila vale ouro!