A notícia chegou como um socorro após dias de angústia. Aquele temor que havia se espalhado pela cidade — o fantasma do sarampo voltando a assombrar — mostrou-se, felizmente, infundado. O laudo laboratorial, sabe Deus o alívio que trouxe, descartou completamente a hipótese de sarampo na morte trágica daquele bebê de apenas oito meses em Marília.
Parece que foi ontem — aquele frio na espinha quando a notícia começou a circular. Uma criança tão pequena, uma doença que julgávamos controlada... O coração apertava só de pensar. Mas a ciência, essa sim, não deixa margem para dúvidas: o exame específico feito pelo Instituto Adolfo Lutz em São Paulo não detectou nenhum traço do vírus do sarampo.
O que Realmente Aconteceu?
Agora, com a poeira baixando — ainda que a dor da família permaneça —, começamos a entender melhor o que se passou. A Secretaria Municipal de Saúde de Marília, em comunicado que soou quase como um suspiro coletivo, confirmou que a causa da morte foi mesmo uma síndrome respiratória aguda grave. Nada de sarampo.
E cá entre nós, quantas vezes não julgamos saber o que se passa, apenas para descobrir depois que estávamos completamente enganados? A vida tem dessas reviravoltas.
O Alerta que Ficou
Mesmo com o sarampo descartado, o caso todo serviu como um daqueles choques de realidade. A secretaria não perdeu tempo e já está reforçando — e como! — a importância da vacinação. Não é brincadeira, gente. A tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, continua sendo nossa maior arma.
- Primeira dose: 12 meses de idade
- Segunda dose: com 15 meses
- E para os adultos que não se vacinaram? Corre atrás do prejuízo!
Os postos de saúde estão aí, disponíveis. Não custa nada dar uma passada — melhor prevenir que remediar, como dizia minha avó.
E Agora, José?
O drama desse bebê — que Deus conforte o coração dos pais — nos lembra de algo crucial: nem tudo é o que parece. A medicina, com seus exames precisos, veio para separar o joio do trigo. E que bom que assim seja!
Enquanto isso, Marília respira aliviada, mas sem baixar a guarda. Porque no fim das contas, saúde é coisa séria — e cuidar dela requer atenção constante, não apenas quando o susto aparece.
