Família e Futebol Choram: Morre no Rio a Caçula de Garrincha, Aos 59 Anos
Morre no Rio a filha caçula de Garrincha

O Rio acordou mais triste nesta quinta-feira. Aos 59 anos, partiu Válter, a caçulinha do eterno Garrincha — e cá entre nós, que notícia desoladora para quem ama o futebol e suas histórias.

Ela morava no bairro de Vaz Lobo, Zona Norte da cidade, e deixa quatro filhos. Uma vida inteira carregando o peso — e a honra — de ser filha de uma das maiores lendas que esse esporte já viu.

Uma vida discreta, uma herança gigante

Diferente do pai, que vivia sob os holofotes, Válter preferia o anonimato. Quem diria, né? Enquanto Garrincha embalava o país com seus dribles desconcertantes, ela construía sua própria história longe dos campos.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal do Centro, seguindo os trâmites de praxe. A família — essa sim, no centro de tudo — ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento. Imagino o turbilhão de emoções que devem estar sentindo.

O legado de uma estrela

Garrincha, o "Anjo das Pernas Tortas", não foi apenas um jogador. Era poesia em movimento, genialidade pura. Campeão mundial em 1958 e 1962, ele simplesmente carregou o Brasil nas costas quando Pelé se machucou.

E pensar que sua filha mais nova agora se foi também. A vida prega essas surpresas amargas — e como dóem.

O que fica é a memória. De um pai extraordinário. De uma filha que viveu à sombra de uma lenda, mas com dignidade impressionante. O futebol chora mais uma vez, e o Rio parece um pouco mais vazio hoje.