Um susto que gelou o sangue de toda uma família. Na pacata Boquim, interior de Sergipe, o que seria um dia comum se transformou num pesadelo de tirar o fôlego. Uma criança de apenas três anos - ah, a inocência dessa idade - sofreu um afogamento numa piscina residencial e agora trava a batalha mais difícil da sua curta vida.
O coração aperta só de imaginar. Tudo aconteceu na última quarta-feira (27), por volta das 17h, num daqueles momentos em que a vida vira de cabeça para baixo em questão de segundos. A brincadeira inocente, a distração mínima... e o desespero toma conta.
O socorro foi acionado às pressas, é claro. Quem é que ficaria parado diante de uma cena dessas? A equipe do SAMU chegou tentando reverter o irreversível, fazendo aquilo que só os heróis de plantão são capazes: lutar contra o tempo e a própria sorte.
Estado Grave e a Longa Espera
O menino foi levado para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju. Lá, nas frias paredes da UTI, médicos e enfermeiros travam uma guerra silenciosa pela pequena vida. Seu estado? Grave. Muito grave.
Familiares - esses soldados desconhecidos que enfrentam batalhas particulares - permanecem na vigília angustiante. Esperam. Torcem. Rezam. Cada minuto é uma eternidade quando se espera por um milagre.
"A gente não espera por essas coisas nunca, sabe?", comenta uma vizinha, ainda sob o choque. "É uma criança tão cheia de vida..."
O Silêncio que Fala Mais Alto
A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar as circunstâncias do acidente. Rotina? Talvez. Necessário? Com certeza. Mas nada disso importa realmente para quem espera naquela sala de espera fria.
Enquanto isso, em Boquim, o assunto corre solto nas calçadas e nas redes sociais. Uns falam em descuido, outros em fatalidade. A verdade é que acidentes domésticos são assim mesmo: não escolhem hora nem lugar, e quando a gente menos espera... bom, melhor nem completar o pensamento.
O caso serve como alerta cruel para todos nós. Piscinas, baldes, até mesmo vasos sanitários - o perigo mora onde menos imaginamos. E crianças, essas exploradoras natas, não veem risco onde só enxergam aventura.
Que esta história - ainda sem um final feliz garantido - nos faça refletir sobre a fragilidade da vida e a importância da prevenção. Afinal, como dizem por aí, melhor prevenir do que... bem, todo mundo sabe como termina.