
Parece que o Brasil está dando passos para trás quando o assunto é saúde pública. Um relatório recente — daqueles que fazem a gente franzir a testa — colocou o país novamente no ranking das nações com maior número de crianças sem vacinação básica. E olha que não é pouco: estamos falando de milhares de pequenos desprotegidos contra doenças que, teoricamente, já deveriam estar erradicadas.
Não é exagero dizer que a situação é preocupante. Quem diria que, em pleno 2025, ainda precisaríamos bater nessa tecla? Mas os números não mentem: a cobertura vacinal no Brasil vem caindo feito avião sem asa. E as consequências? Bem, podem ser catastróficas.
O que está por trás dessa queda?
Especialistas apontam várias razões — algumas mais óbvias, outras nem tanto. Temos desde aquele velho descaso com campanhas de conscientização até teorias da conspiração que insistem em assombrar os grupos de WhatsApp. Sem falar na dificuldade de acesso em algumas regiões, que parece um problema sem fim.
- Falta de informação: Muitos pais simplesmente não sabem da importância das vacinas ou acreditam em fake news
- Dificuldade de acesso: Em algumas cidades, postos de saúde funcionam com horários limitados
- Movimento antivacina: Cresceu como erva daninha nos últimos anos
E tem mais: alguns municípios simplesmente não têm estrutura suficiente. É como tentar apagar incêndio com copo d'água. Enquanto isso, doenças que já estavam controladas começam a dar as caras novamente.
O preço que podemos pagar
Quem viveu os anos 80 e 90 sabe o que é ver crianças sofrendo com poliomielite ou sarampo. Pois é, essas lembranças dolorosas podem voltar a ser realidade. Médicos já alertam para surtos isolados em algumas regiões — um verdadeiro tiro no pé para um país que já foi exemplo em imunização.
O pior? Quando a taxa de vacinação cai abaixo de 95%, perdemos aquela proteção coletiva chamada "imunidade de rebanho". Aí é cada um por si — e o vírus por todos.
Será que precisamos esperar uma tragédia para acordarmos? A pergunta fica no ar, enquanto especialistas torcem para que medidas urgentes sejam tomadas antes que seja tarde demais.