
Imagine o susto: bebês de colo, com poucos dias de vida, recebendo — sem necessidade — uma dose de soro contra veneno de cobra. Foi exatamente o que aconteceu em um hospital de Santa Catarina, deixando famílias em estado de choque. Onze recém-nascidos foram vítimas de um erro gravíssimo que poderia ter terminado em tragédia.
Segundo relatos, a confusão começou quando uma enfermeira — cansada após um plantão interminável — trocou os frascos. Em vez da vitamina K, que previne hemorragias em neonatos, aplicou-se o antiveneno. "Parece roteiro de filme de terror", desabafou uma mãe, ainda tremendo ao lembrar.
O que diz o Butantan?
O Instituto Butantan, responsável pela produção do soro, emitiu um comunicado que misturava preocupação e alívio. "Felizmente, o produto não costuma causar reações graves em humanos", afirmaram, mas reconheceram: "É inaceitável que isso tenha acontecido". Detalhe curioso? O antídoto sequer estava na lista de medicamentos essenciais daquela ala pediátrica.
- Reação imediata: Os bebês foram monitorados por 48 horas seguidas
- Falha sistêmica: Nenhum protocolo evitou a troca absurda
- Desdobramentos: Ministério Público já abriu investigação
Enquanto isso, nas redes sociais, a hashtag #JustiçaPelosBebês viralizou. Um pai postou: "Meu filho virou cobaia sem consentimento. Até quando a saúde pública será negligente?" Já um médico, sob condição de anonimato, confessou: "Erros acontecem, mas esse... esse é de cair o queixo".
Agora, a grande questão que fica: quantas "quase tragédias" como essa ainda precisam ocorrer para que os protocolos hospitalares sejam revistos com urgência?