Tragédia em Maceió: bebê morre de meningite e casos preocupam autoridades
Bebê morre de meningite em Maceió; casos disparam

Não é fácil digerir notícias assim. Um bebê, mal começou a viver, já se foi — vítima de meningite em Maceió. A capital alagoana, que até então respirava o ar salgado do litoral sem grandes sobressaltos, agora enfrenta um cenário que tira o sono: quatro mortes confirmadas pela doença só em 2025.

Detalhes? A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o caso mais recente na última quarta-feira (6). A família, é claro, está arrasada — e quem não ficaria? A meningite, essa doença sorrateira, não escolhe vítimas. Mas bebês, com sistema imunológico ainda em formação, estão no grupo mais vulnerável.

Sinais que não podem ser ignorados

Febre alta que aparece do nada. Rigidez na nuca — aquele pescoço duro que não dobra. Vômitos em jato, como se o corpo estivesse em pane. E claro, a famosa "moleza" que deixa a criança parecendo um boneco de pano. Esses são os principais sintomas, mas tem mais: irritabilidade fora do comum, manchas na pele (em alguns tipos) e até convulsões.

"A rapidez no diagnóstico salva vidas", diz a pediatra Luana Barros, que atende na rede pública. Ela não esconde a preocupação: "Maceió tem áreas com baixa cobertura vacinal. E aí? A conta chega."

O que está sendo feito?

  • Bloqueios vacinais nos bairros com casos confirmados
  • Campanha de conscientização nas redes sociais e rádios comunitárias
  • Treinamento de agentes de saúde para identificar sintomas iniciais

Mas será que é suficiente? Enquanto isso, nas filas dos postos de saúde, mães como Adriana Silva, 28 anos, contam os minutos: "Tô aqui desde as 5h. Meu filho tá com febre e não vou arriscar."

O clima na cidade? Uma mistura de medo com aquela sensação de "poderia ser eu". Nas redes sociais, o assunto viralizou — alguns posts úteis, outros espalhando desinformação. Típico.

Autoridades garantem que a situação está sob controle, mas especialistas torcem o nariz: "Dados subnotificados são comuns. E aí a gente só descobre a real dimensão quando já virou crise", dispara o infectologista Ricardo Moura.