Bebê supera queimadura grave no pé após 36 dias internado em hospital do ES: 'Milagre em casa'
Bebê supera queimadura grave após 36 dias internado no ES

Um drama que comoveu o Espírito Santo chegou ao fim com um final esperançoso. Um bebê recém-nascido, que sofreu uma queimadura de segundo grau no pé durante um procedimento médico em um hospital da Grande Vitória, finalmente recebeu alta após 36 longos dias de internação.

O incidente que mudou tudo

O caso ocorreu em setembro, quando o recém-nascido precisou de cuidados médicos especiais. Durante um procedimento de rotina, algo saiu terrivelmente errado: o pequeno paciente sofreu uma queimadura significativa no pé direito, classificada como de segundo grau.

A família relata que o acidente aconteceu durante a aplicação de um soro, quando uma bolsa de água quente teria causado a lesão. O bebê foi transferido urgentemente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, onde iniciou uma jornada de recuperação que parecia interminável.

Longa jornada de recuperação

Foram 36 dias de angústia e esperança. A criança passou por:

  • Tratamento intensivo na UTI neonatal
  • Curativos diários e acompanhamento médico constante
  • Vários procedimentos para garantir a cicatrização adequada
  • Monitoramento rigoroso do desenvolvimento do ferimento

"Cada dia era uma batalha, mas ver a melhora do nosso bebê nos dava forças para continuar", relatou um familiar emocionado.

O alívio da alta médica

Após mais de um mês de tratamento, a notícia tão esperada finalmente chegou: o bebê recebeu alta hospitalar e pode voltar para casa. A lesão evoluiu positivamente, permitindo que a continuação do tratamento fosse feita em ambiente familiar.

A família agora se dedica aos cuidados pós-internação, incluindo curativos especiais e acompanhamento médico ambulatorial. O pequeno guerreiro segue se recuperando em casa, cercado pelo amor dos familiares.

Busca por respostas

Enquanto comemoram a recuperação do bebê, os familiares buscam esclarecimentos sobre as circunstâncias do acidente. O caso está sendo acompanhado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que confirmou a abertura de procedimento para apurar os fatos.

A direção do hospital envolvido se manifestou sobre o ocorrido, afirmando que "tomou todas as medidas cabíveis e prestou toda assistência à criança e à família".

O caso serve como alerta para a importância dos protocolos de segurança em procedimentos médicos, especialmente quando envolvem pacientes tão frágeis quanto recém-nascidos.