
Imagine enfrentar um diagnóstico de câncer de mama e, no meio do turbilhão de emoções, ainda ter que se preocupar com a possibilidade de perder a chance de ser mãe no futuro. Pois é, a vida prega dessas peças — mas no Rio Grande do Sul, um projeto tá virando o jogo.
Hospitais públicos do estado agora oferecem congelamento de óvulos gratuito pra pacientes em tratamento contra o câncer de mama. A iniciativa, que parece saída de um conto de fadas moderno, já tá fazendo a diferença na vida de dezenas de mulheres.
Como funciona essa mão na roda?
O esquema é simples (ou não, se você parar pra pensar na ciência por trás):
- Primeiro, a paciente passa por avaliação médica completa
- Depois vem a coleta dos óvulos — rápido, antes de começar a quimioterapia
- Os óvulos são congelados a -196°C (sim, frio pra caramba!)
- Quando a mulher estiver curada e decidir engravidar, é só descongelar
"É como dar uma pausa no relógio biológico", explica uma das médicas envolvidas, enquanto ajusta o jaleco. A equipe toda parece ter pegado no tranco — o que era pra ser só mais um protocolo virou quase missão de vida.
E os números?
Desde que começou, o projeto já atendeu mais de 60 mulheres. Dá pra acreditar? Algumas delas, inclusive, já voltaram pra realizar o sonho da maternidade depois de vencer o câncer. Histórias que arrancam lágrimas e sorrisos ao mesmo tempo.
Ah, e tem mais: o serviço não para por aí. Além do congelamento em si, as pacientes recebem acompanhamento psicológico — porque ninguém é de ferro, né? Lidar com tudo isso exige mais do que remédios e exames.
Pra quem tá se perguntando (e é claro que tá): sim, o procedimento é seguro. Não atrapalha o tratamento contra o câncer e pode ser feito mesmo em casos mais urgentes. Os médicos tão afiados nisso, já virou rotina no jeito gaúcho de cuidar da saúde.
Enquanto isso, em outros cantos do país, mulheres ainda precisam desembolsar uma pequena fortuna pra ter acesso a esse tipo de procedimento. Mas no RS, a coisa tá diferente — e olha que bom que é ver o SUS funcionando como deve, hein?