Estudo Revolucionário: Brasileiro Não Precisa de Proteína Extra na Dieta!
Brasileiro não precisa de proteína extra, aponta estudo

Pois é, pessoal — parece que a gente tá mesmo gastando dinheiro à toa com aqueles suplementos proteicos. Um estudo de tirar o chapéu, feito aqui mesmo no Brasil, acaba de revelar uma verdade que vai mudar (ou não) a forma como você enxerga o prato de feijão com arroz.

A pesquisa, conduzida por experts da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, analisou dados de mais de 20 mil brasileiros de todas as regiões. E o resultado? Bombástico.

O que dizem os números — e porque você deveria se importar

A média de consumo de proteína entre os brasileiros é de aproximadamente 1,2 gramas por quilo — um valor que, pasmem, já supera a recomendação internacional. A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere algo em torno de 0,8 g/kg. Ou seja: a gente tá comendo mais do que precisa. E isso não é necessariamente bom.

Não é brincadeira não. Excesso de proteína, principalmente animal, pode sobrecarregar os rins, aumentar o risco de gota e ainda contribuir para problemas cardiovasculares. Tá achando pouco?

E os marombeiros de plantão?

Calma, que a ciência não esqueceu de vocês. Até para quem malha regularmente, a necessidade adicional é mínima — coisa de 1,2 a 1,6 g/kg, dependendo da intensidade. Ou seja: dá pra bater a meta só com comida de verdade. Frango, ovos, peixe, lentilha, grão-de-bico… a lista é farta e acessível.

E olha só que curioso: a região Sul é a que mais consome proteína no país, enquanto o Nordeste fica um pouco abaixo — mas ainda dentro do adequado. Ou seja: não importa onde você mora, dificilmente está em défice.

Mas então… por que tanta gente ainda recorre aos suplementos?

Boa pergunta. A indústria dos suplementos vive um boom — e não é por acaso. Marketing agressivo, influenciadores fitness e uma certa cultura da "proteína acima de tudo" fizeram a gente acreditar que precisamos de mais. Sempre mais.

Só que a realidade, como mostra esse estudo, é outra: a dieta brasileira tradicional, quando variada, já entrega tudo que a gente precisa. Sem frescura, sem gastar rios de dinheiro com whey protein importado.

Claro, há exceções. Idosos, gestantes e atletas de alto rendimento podem precisar de ajustes — mas mesmo assim, nada que um nutricionista não resolva com alimentos convencionais.

E agora? O que fazer?

Primeiro: respira. Não precisa sair cortando proteína da dieta. O segredo, como sempre, é o equilíbrio. Inclua fontes vegetais — que são mais baratas e sustentáveis — e priorize carnes magras. Evite exageros.

Segundo: consulte um profissional. Autodiagnóstico e suplementação por conta própria? Péssima ideia. Cada corpo é único, e generalizar é arriscado.

Terceiro: valorize o que já temos. Arroz, feijão, legumes, verduras… nossa base alimentar é nutritiva, saborosa e — pasmem — suficiente.

No fim das contas, a mensagem é clara: antes de sair comprando pote de proteína em pó, que tal revisitar o prato do dia a dia? Às vezes, a solução tá mais perto do que a gente imagina. E mais barata também.