Baixa umidade no DF dispara casos de conjuntivite alérgica — saiba como se proteger
Tempo seco no DF dispara casos de conjuntivite alérgica

O ar tá mais seco que biscoito de polvilho no Distrito Federal — e não é exagero. Enquanto os termômetros marcam temperaturas altas, a umidade relativa do ar despenca, criando o cenário perfeito para aquela coceira insuportável nos olhos. Sabe aquele incômodo que parece areia nas pálpebras? Pois é, os consultórios oftalmológicos tão lotados de gente reclamando disso.

"Nessa época, é comum ver pacientes com os olhos vermelhos, inchados e lacrimejando sem parar", comenta a dra. Luísa Mendonça, especialista em córnea. Ela explica que a conjuntivite alérgica — diferente da viral — não é contagiosa, mas pode arruinar seu dia (e sua maquiagem) rapidinho.

Por que o tempo seco piora tudo?

Quando a umidade cai abaixo dos 30%, três coisas acontecem:

  • A poeira e poluentes ficam suspensos no ar por mais tempo
  • Nossa lágrima evapora rápido demais, deixando os olhos desprotegidos
  • As mucosas ficam irritadas mais facilmente

Pior ainda pra quem já tem rinite ou outras alergias. "É como se o corpo entrasse em modo de defesa total", brinca o dr. Carlos Albuquerque, alergologista. Só que sem graça nenhuma.

Dicas práticas pra você não sofrer

1. Lave os olhos com soro fisiológico gelado — alivia na hora e remove alérgenos
2. Piscar mais parece bobeira, mas ajuda a espalhar a lágrima
3. Evite coçar (sim, é difícil!) porque piora a irritação
4. Use umidificadores ou até bacias com água nos cômodos
5. Óculos escuros protegem contra poeira quando sair na rua

Ah, e cuidado com colírios "milagrosos" vendidos sem receita. Muitos contêm substâncias que podem até piorar o quadro a longo prazo. Quando os sintomas persistirem mais de dois dias, o negócio é procurar um especialista.

Enquanto o inverno seco não dá trégua, o jeito é se adaptar. Ou torcer pra chuva resolver aparecer — mas aí já é pedir demais, né?