
Não é brincadeira, não. Enquanto a gente se preocupa com o dia a dia, um velho conhecido volta a dar as caras por aqui: o sarampo. Dessa vez, o problema está batendo na porta do Brasil — literalmente. Um surto em um país vizinho (que prefiro não citar pra não criar pânico) deixou o Ministério da Saúde em pé de guerra.
Parece exagero? Nem um pouco. Sabe aquela história de "melhor prevenir do que remediar"? Pois é. A doença, que parecia coisa do passado, pode voltar com tudo se a gente vacilar — e olha que vacilar, nesse caso, é não vacinar mesmo.
Quem precisa correr pro postinho?
Se você nasceu antes dos anos 60, relaxa — provavelmente já pegou sarampo e tá imune. Agora, para o resto do pessoal, a coisa muda de figura:
- Crianças: duas doses, a primeira com 12 meses e a segunda com 15 meses
- Adultos até 59 anos: precisa ter tomado pelo menos uma dose na vida
- Profissionais de saúde: duas doses, não tem conversa
E atenção, turma dos 20 e poucos anos! Tem muita gente nessa faixa que acha que tá protegida, mas pode estar enganada. Aquele esquema vacinal da infância nem sempre foi tão certinho quanto é hoje.
Sinais de que a coisa tá feia
O sarampo não chega dando aviso. De repente, aparece:
- Febre que parece que vai derreter o termômetro
- Manchas vermelhas que começam no rosto e descem pro corpo todo
- Tosse seca que não dá trégua
- Olhos vermelhos e lacrimejantes como se você tivesse chorado por horas
E olha só: entre aparecer os sintomas e contagiar os outros, a pessoa já tá espalhando o vírus por aí. Malandro, né?
O pior? Não tem tratamento específico. Ou seu corpo dá conta do recado, ou... bom, melhor nem pensar nisso. Daí a importância da vacina — que, diga-se de passagem, é de graça no SUS.
E agora, José?
As autoridades tão de olho, mas a responsabilidade é de cada um de nós. Dá uma olhada na sua carteirinha de vacinação — aquela que tá jogada numa gaveta desde que você se entende por gente. Se tiver dúvida, melhor ir ao posto do que arriscar.
Ah, e se aparecer alguém falando que vacina causa autismo ou qualquer bobagem do tipo, faz um favor pra humanidade: vira as costas e vai se vacinar. A ciência agradece.