Quem convive com melasma sabe: aquelas manchas acastanhadas no rosto são teimosas como sombra em dia de sol. Mas calma! A boa notícia é que a ciência avançou — e muito — nos últimos anos. Conversamos com dermatologistas que desvendaram o que realmente funciona (e o que é puro marketing).
O que é melasma e por que aparece?
Não é simplesmente "uma manchinha". O melasma é como um rebelde sem causa da pele — aparece principalmente no rosto (testa, bochechas, buço) e adora fazer festa com hormônios, sol e... genética. Mulheres entre 20 e 50 anos são as favoritas dele, especialmente grávidas ou quem usa anticoncepcional.
Tratamentos que valem o investimento
- Protetor solar blindado: FPS 50+, no mínimo, e reaplicado a cada 2 horas — sim, até em dias nublados. Esqueça "ah, mas tô em casa". Luz visível (da tela do celular, por exemplo) também piora o melasma.
- Clareadores de pele: Hidroquinona (sob prescrição), ácido kójico, niacinamida e vitamina C são os queridinhos. Mas atenção: alguns podem irritar peles sensíveis.
- Procedimentos no consultório: Peelings superficiais e lasers específicos (como o Q-switched) podem ajudar, mas exigem profissional experiente. Errou a mão? Piora o quadro.
O que promete mas não entrega
Receitas milagrosas do YouTube? Esqueça. Limão na pele é caminho certo para queimadura. Tratamentos "express" em 1 semana? Ilusão. Melasma exige paciência — no mínimo 3 meses para ver resultados.
Prevenção é o melhor remédio
Quem tem predisposição deve tratar a pele como um vampiro trata a luz do sol: com respeito e proteção máxima. Chapéu de aba larga não é frescura — é necessidade. E aquele bronzeado? Melhor admirá-lo nos outros.
Ah, e se alguém disser que "é só parar de tomar sol", pode responder: "Obrigada, capitão óbvio!". O problema é bem mais complexo que isso.
