Milagre no DF: Mãe vence morte após 3 paradas cardíacas durante parto — veja o relato emocionante
Mãe vence 3 paradas cardíacas durante parto no DF

Imagine o cenário: uma sala de parto transformada em campo de batalha contra a morte. Foi assim que a vida de Ana (nome fictício), uma mãe de primeira viagem no Distrito Federal, virou de cabeça para baixo num piscar de olhos. Três vezes seu coração disse "chega". Três vezes a medicina disse "ainda não".

"Parecia filme de terror", conta a enfermeira Luísa, que acompanhou tudo. "A cada parada, a equipe se transformava — uns viraram atletas de ressuscitação, outros, anjos da guarda de jaleco."

O parto que virou pesadelo

Tudo começou como um parto normal. Até que, do nada, o monitor cardíaco começou a apitar como alarme de bomba. Primeira parada: 43 segundos de puro caos. "Ela sumiu diante dos nossos olhos", lembra o obstetra Dr. Marcos.

Quando achavam que o pior havia passado — plim — segunda parada. E depois a terceira. "Nunca vi nada igual em 20 anos de profissão", admite o cardiologista da equipe, ainda balançado.

O milagre da ciência (e um pouco mais)

Foram 18 minutos de "vai-e-vem" entre a vida e a morte. Enquanto isso:

  • 7 profissionais se alternavam em massagens cardíacas
  • 3 desfibrilações tentavam "reiniciar" o coração
  • 1 bebê esperava pacientemente para nascer

"O curioso? A criança parecia saber que precisava esperar", ri a doula presente. "Ficou paradinha até a última crise passar."

Hoje, mãe e filha estão em casa — ela com uma cicatriz no peito e outra na memória. "Quando vejo minha filha, aqueles 18 minutos viram só um susto", diz Ana, segurando a pequena como troféu de guerra.

O caso virou estudo médico. E lição de vida: às vezes, a medicina precisa de ajuda do destino para fazer seu milagre diário.