
Quando o termômetro despenca, o coração pode sofrer mais do que imaginamos. E não é exagero — estudos mostram que os casos de infarto aumentam até 30% nos dias mais gelados. Mas por que isso acontece?
O corpo, esperto como é, faz de tudo pra manter o calor interno. Os vasos sanguíneos se contraem, a pressão arterial sobe e, pronto: o coração precisa trabalhar dobrado. Se já existem problemas de saúde, aí é que o perigo fica à espreita.
Quem precisa redobrar a atenção?
- Hipertensos (a pressão já gosta de dar seus pulos)
- Idosos (o corpo deles regula menos a temperatura)
- Fumantes (os vasos já sofrem o suficiente)
- Quem tem colesterol alto (as artérias não merecem esse estresse extra)
Mas calma! Não é pra entrar em pânico. Algumas medidas simples fazem toda diferença:
Aquecer sem exageros
Banho muito quente? Péssima ideia. O choque térmico pode ser traiçoeiro. Prefira água morna e vista-se em camadas antes de sair na rua — como uma cebola, só que mais estilosa.
Movimente-se (mesmo com preguiça)
Exercícios leves dentro de casa mantêm a circulação ativa. Nada de virar atleta de sofá o inverno inteiro!
Alimentação que aquece
Sopas, chás e comidas quentes são ótimas, mas cuidado com o excesso de sal e gorduras. O coração agradece.
Ah, e atenção redobrada nos primeiros 15 minutos ao sair de casa. É quando o corpo mais sofre com a mudança brusca de temperatura. Se sentir qualquer coisa estranha — dor no peito, tontura, falta de ar —, não hesite: procure ajuda.
O frio veio pra ficar? Pelo menos os cuidados também podem. Cuide-se e deixe o inverno ser só motivo pra tomar mais chocolate quente.