Aeroporto de Brasília ganha sala inovadora para passageiros neurodivergentes: confira os detalhes!
Aeroporto de Brasília ganha sala para neurodivergentes

Imagine um lugar onde o caos típico de um aeroporto se transforma em um oásis de calma. Pois é exatamente isso que o Aeroporto Internacional de Brasília oferece agora com sua novíssima sala multisensorial — um verdadeiro respiro para passageiros neurodivergentes.

Um espaço que fala a linguagem da inclusão

Não é só mais uma sala qualquer. Esse cantinho foi pensado nos mínimos detalhes para acolher quem vive o mundo de forma diferente. Luzes ajustáveis, sons suaves, texturas variadas — tudo cuidadosamente selecionado para criar uma experiência personalizada.

"A gente queria ir além do básico", conta um dos idealizadores do projeto, com um brilho nos olhos. "Não adianta só colocar uma placa de 'acessível' e achar que resolveu. Tinha que ser algo que realmente fizesse diferença na pele do passageiro."

Por que isso é tão importante?

Quem nunca viajou com crianças pequenas ou pessoas idosas sabe: aeroportos podem ser um verdadeiro teste de paciência. Agora multiplique isso por dez para quem tem condições como autismo ou TDAH. O barulho das esteiras, os anúncios intermináveis, a luz fluorescente — tudo vira uma overdose sensorial.

  • Luzes com intensidade regulável
  • Paredes acústicas que absorvem o ruído
  • Materiais táteis para estimulação controlada
  • Espaço para descanso e descompressão

E o melhor? A iniciativa não veio do nada. Foi fruto de meses de conversas com especialistas e, principalmente, com pessoas neurodivergentes. Afinal, quem melhor para dizer o que funciona do que quem vive na pele?

Brasília na vanguarda da acessibilidade

Enquanto muitos aeroportos ainda patinam no básico, o de Brasília dá um salto impressionante. A nova sala já está operando 24 horas por dia, sem custo adicional — basta solicitar no balcão de informações.

"É um orgulho ver nossa capital mostrando como se faz", comenta uma frequentadora assídua do aeroporto, mãe de um adolescente autista. "Finalmente meu filho vai poder viajar sem aquela ansiedade que corta o coração."

E você, o que acha dessa iniciativa? Será que outros aeroportos vão seguir o exemplo? Uma coisa é certa: quando o assunto é inclusão, cada pequeno avanço é, na verdade, um passo gigantesco.