A última vez que alguém viu José Carlos de Oliveira, 54 anos, foi na tarde de sábado, 30 de agosto — e desde então, o silêncio. Um silêncio que, para a família, soa como um grito. Ele havia sido liberado do Hospital Municipal de Campo Limpo Paulista, mas simplesmente... não voltou para casa.
Não deu aviso, não atendeu o telefone, não mandou mensagem. Nada. Algo totalmente fora do seu jeito calmo e previsível, segundo relatos de quem o conhece.
O Desaparecimento: Linha do Tempo que Não Fecha
Tudo começou com uma alta médica por volta das 14h. José Carlos recebeu alta, assinou os papéis — e depois disso, as informações simplesmente evaporaram. A família estranhou quando as horas foram passando e nenhum sinal. Ligações iam direto para o correio de voz. A preocupação, que começou como uma faísca, virou um incêndio.
“Ele não é de sumir, não é de deixar a gente no escuro”, contou uma prima, com a voz embargada. “A gente sente falta até daquela mensagem besta de ‘cheguei’.”
Como Ele Estava? A Última Aparência Registrada
Segundo boletim de ocorrência registrado no 2º DP de Jundiaí, José Carlos vestia uma camisa social azul escura — daquelas que a gente usa em ocasião importante — calça jeans e sapatos sociais. Estava sem documentos. Será que alguém o viu caminhando? Pegou um ônibus? Pediu informação?
Qualquer detalhe, por menor que seja, pode ser a peça que falta nesse quebra-cabeça angustiante.
O Apelo da Família: “Só Queremos Saber se Ele Está Bem”
Não é sobre interrogatório, não é sobre culpa. É sobre alívio. É sobre conseguir dormir à noite sem imaginar o pior. A família percorre ruas, mostra foto em posto de gasolina, pergunta a mototaxista, compartilha nas redes... Tudo na esperança de que alguém, em algum lugar, tenha visto algo.
“Às vezes a gente acha que é drama, até acontecer perto de você”, desabafa uma amiga da família.
E Agora? Como Ajudar na Busca
Se você mora na região de Campo Limpo Paulista, Jundiaí ou cidades próximas, fique de olho. Repare nas pessoas na rua, nos pontos de ônibus, nos comércios locais. Qualquer informação, por menor que pareça, deve ser repassada para o telefone (11) 94823-1069. Sim, até aquela história de “acho que vi um homem com essa roupa” — pode ser vital.
Às vezes, são os fios mais frágeis que puxam a rede toda.
