Criciúma lança programa inovador de famílias acolhedoras para proteger crianças e adolescentes
Famílias acolhedoras: nova esperança para crianças em Criciúma

Imagine um lar temporário cheio de calor humano para crianças que, por algum motivo, precisam sair do convívio familiar. Pois é exatamente isso que Criciúma está proporcionando com seu novo programa — e olha, a coisa é séria.

Mão na massa (e no coração)

Desde ontem, a prefeitura local botou o pé na estrada com um projeto que promete revolucionar a proteção à infância na região. Não é só discurso: 20 famílias já estão sendo capacitadas para receber esses pequenos que tanto precisam de abrigo.

"A gente sabe que não é fácil", admite a secretária de Assistência Social, enquanto ajusta os óculos. "Mas quando você vê a diferença que um mês — às vezes só uma semana — faz na vida dessas crianças, tudo vale a pena."

Como funciona na prática?

  • Seleção rigorosa: Psicólogos, assistentes sociais e até vizinhos são consultados
  • Tempo limitado: Estadia máxima de 6 meses (geralmente bem menos)
  • Apoio total: Auxílio financeiro + equipe técnica 24/7

E tem mais: enquanto a família biológica recebe acompanhamento para se reestruturar, a criança não fica num abrigo impessoal. Fica num lugar que, mesmo temporário, tem cheiro de bolo saindo do forno e histórias antes de dormir.

Números que emocionam

Só no primeiro semestre de 2024, 47 casos de acolhimento institucional foram registrados na cidade. Dá pra fazer melhor? A prefeitura acredita que sim — e muito.

"É como trocar um hospital por um quarto de vó", compara um conselheiro tutelar, com aquela voz grossa que treme no final. "A diferença no desenvolvimento é absurda."

Quer participar? As inscrições estão abertas, mas prepare-se: eles não aceitam qualquer um. O processo é tão cuidadoso quanto o carinho que essas crianças merecem.